Lisboa, Adrian López e depois um regresso após a famosa SMS

Num dos regressos mais esperados do futebol internacional, Diego Costa voltou a vestir a camisola do Atlético de Madrid no jogo de ontem frente ao Lleida, para a Taça do Rei. Curiosamente, a última vez que o avançado tinha jogado pelos colchoneros tinha sido em solo português, num jogo de má memória para o hispano-brasileiro.

No dia 24 de Maio de 2014, com o estádio da Luz como palco, realizava-se um dos jogos mais importantes da carreira de Diego Costa. A fazer uma época espetacular, o já campeão espanhol Atlético tentava bater o grande rival Real Madrid e conseguir vencer a Liga dos Campeões pela primeira vez na sua história, evitando assim a tão esperada décima dos blancos.

Em dúvida para a final, Diego Costa foi lançado em jogo, mas depressa se apercebeu que tinha sido uma decisão precipitada. Pouco depois do apito inicial, os rasgos de dor começam a surgir na cara do jogador e aos nove minutos Diego Simeone foi obrigado a retirar o avançado, colocando o bem conhecido dos portugueses Adrian López para o seu lugar. Apesar da boa réplica, o Atlético acabou por perder a final da Luz.

Diego Costa acabaria semanas mais tarde por ser vendido ao Chelsea por 38 milhões de euros. Em Inglaterra, o jogador não demorou a causar impacto, dentro e fora do campo. Se José Mourinho conseguiu manter uma relação saudável com o jogador, cedo se percebeu que o mesmo não iria acontecer com Antonio Conte, ainda que tenha ganho dois campeonatos e com a preponderância que se sabe. Após várias polémicas entre ambos, o jogador recebeu a informação por sms de que não fazia parte dos planos do treinador para esta época. 

Não indiferente a esta oportunidade, o Atlético fez todos os esforços possíveis para o regresso do avançado a Madrid, onde é considerado um ídolo pelos adeptos do Atlético. Infelizmente, para o jogador e para Diego Simeone, a proibição de os colchoneros contratarem no mercado de verão fez com que só agora o avançado pudesse voltar a competir pelo clube onde foi mais feliz. E, no regresso, houve golo para celebrar.