wureincarnod 24-04-2024, 13:00
Quando a 5 de junho de 2017 o Sporting, em comunicado, anunciou o regresso do voleibol, muitos foram os que se regozijaram com a notícia. Afinal, um dos clubes mais reconhecidos mundialmente pelo seu ecletismo passaria a ter, 22 anos depois, mais uma modalidade ativa nos seus quadros.
Objetivo? Um clube como o Sporting só podia pensar em ser campeão, no regresso à Elite. Porém, Hugo Silva, ex selecionador nacional e agora técnico leonino, nunca confirmou o objetivo, chegando mesmo a afirmar que «Quem diz que o Sporting é candidato não percebe nada disto», após a vitória no dérbi lisboeta da primeira jornada (3x1).
Ora, 13 jogos se passaram e difícil será dizer que Hugo Silva tinha razão. Os leões, com os mesmos jogos dos rivais, lidera a Divisão A1, com 38 pontos, mais um que o Benfica, somando apenas uma derrota em 14 jogos, sendo a equipa com menos sets perdidos e, em ex-aequo com o Benfica, a que mais sets ganhou.
É certo que o Sporting tem um plantel totalmente novo, fruto do regresso à modalidade. Com o veterano capitão Miguel Maia ao leme (o quarentão esteve presente no último título leonino da modalidade!) , os verde e brancos contam com um plantel que mistura experiência e juventude, com um olho na solidez do presente e futuro.
Apesar da «tartaruga» do voleibol leonino andar entre Fiães, palco dos treinos, e o Pavilhão João Rocha, palco dos jogos, uma equipa que conta com jogadores como Robinho, Ivan Márquez, Kibinho, Ángel Dennis ou Valdir Sequeira (que pode estar de saída) não pode recusar a candidatura ao título que foge desde 1993/94, devido à ausência da modalidade.
Estará para 2018 o regresso ao título nacional? Para já, uma certeza pré-natal. O Sporting, nas modalidades presentes no zerozero lidera em todas (seja isolado ou a par), menos no basquetebol... porque os leões têm, atualmente, a sua equipa sénior extinta.