Jorge Jesus: «Se o presidente me puder dar uma prenda, duas prendas... ele vai dar»

Após a goleada por 6x0 diante do União da Madeira, Jorge Jesus analisou o triunfo e abordou também questões relacionadas com mercado. O técnico começou pela análise à partida, realçando que a quebra da equipa madeirense facilitou o trabalho do Sporting.

«Foi uma vitória com muitos golos, era o que pretendíamos. Na primeira prte tivemos mais dificuldades, mas um jogo tem noventa e poucos minutos. Na segunda parte, a equipa do União quebrou fisicamente, não teve capacidade para acompanhar o andamento dos jogadores do Sporting e as coisas tornaram-se mais fáceis», explicou o treinador em declarações à Sport TV.

«Também é verdade que com as entradas do Bruno [Fernandes] e do Bas [Dost] o Sporting é outro. De qualquer forma, os jogadores do Sporting levaram o jogo a sério do ponto de vista emocional, não olharam para o jogo olhando para uma equipa da Segunda Liga mas olhando para o objetivo de querer passar este grupo e chegar à meia-final e à final. Isso tornou o jogo muito mais fácil», prosseguiu o técnico.

A respeito da continuidade na prova, Jorge Jesus salientou: «Não estamos dependentes de nós, amanha há um jogo do Marítimo com o Belenenses. Aguardamos o resultado de amanhã. Fizemos o que tínhamos que fazer, ganhar e ganhar por mais de um, dois, três golos. Agora vamos estar dependentes do jogo de amanhã».

A rematar, Jorge Jesus foi questionado sobre a hipótese de contar com Marcelo, central do Rio Ave, a partir de janeiro. «Estamos no Natal e o presidente se me puder dar uma, duas prendas, aquelas que for possível em termos financeiros, ele vai dar. Ainda não me deu prenda nenhuma, só as tenho quando as tiver».