O Qatar está a preparar o Mundial 2022 ao pormenor e a muito bom ritmo. As exigências impostas pela FIFA têm sido cumpridas e a nível extra-futebol o país parece estar a encaminhar-se a bom ritmo para a competição de seleções, no entanto no que toca à seleção o caso muda de figura.
É certo que ainda faltam quatro anos e meio para o Mundial, a seleção ainda tem tempo para se reformular e subir o seu nível. Xavi, por exemplo, já foi várias vezes apontado a selecionador do Qatar, mas se formos ver os resultados atuais não abonam nada a favor dos anfitriões do Mundial 2022.
Na passada quinta-feira, Qatar e Liechntenstein defrontaram-se em Doha e a formação asiática foi surpreendida por uma das seleções europeias de ranking mais baixo e acabou com uma derrota por 1x2 perante uma equipa que até ficou reduzida a dez elementos na segunda parte.Esta derrota em casa não é caso único. A seleção tem tentado preparar o Mundial também a nível futebolístico, mas sem grande sucesso. Este ano de 2017 apenas três vitórias, frente a seleções modestas como Turquemenistão, Singapura e Andorra e derrotas com Curaçau, Islândia, República Checa ou Azerbeijão não dão boas perspetivas para a seleção do Qatar pensar em ter uma boa prestação no Mundial que organiza com tanta pompa e circunstância.
À semelhança de outras modalidades, o Qatar tem procurado nacionalizar alguns jogadores de forma a dar um poderio diferente à sua seleção, e há um português entre os exemplos. Ró-Ró, defesa português de 27 anos, está no Qatar desde 2010 e leva já 23 internacionalizações. Será esse o caminho para a seleção asiática?
1-2 | ||
Almoez Abdulla 6' | Dennis Salanović 29' Michele Polverino 90' |