Os destaques do FC Porto x Vitória SC
Afinados em D (de Danilo), com um maestro mexicano em crescendo
Médio
26 anos
Danilo Pereira
Água mole em ferro duro...
Acertou no ferro cedo, acertou no ferro outra vez, e à terceira foi de vez. Peça-chave do meio-campo do FC Porto pelas funções defensivas, que cumpre quase sempre com distinção, está também a registar números interessantes a nível de golos. Hoje foi um, podiam ter sido mais, até porque além das bolas ao ferro houve um grande remate de longa distância que causou problemas a Miguel Silva. Além dos remates, a segurança de sempre.Médio
27 anos
Héctor Herrera
Uma subida quase linear
Não entrou bem na partida, com vários passes falhados, mas acabou por entrar no ritmo certo ainda na primeira parte e toda a sua exibição foi de melhoria gradual, até ao clímax do segundo tempo: o passe magnífico no lance que originaria o primeiro golo de André André. Com algum espaço para trabalhar a meio-campo, foi ainda muito importante na manutenção do controlo por parte dos portistas.
Nome e entrada a dobrar
Pela primeira vez, fez um bis ao serviço do FC Porto. Além disso, fê-lo tendo saído do banco de suplentes na segunda parte, já pelo minuto 62'. A sua eficácia foi a principal nota: se os remates não foram complicados, aparecer no sítio certo e no momento certo é sempre exigente. Não tem talvez toda a utilização que desejaria, mas corresponde, e agora também com golos.Avançado
23 anos
Fábio Sturgeon
Luta contra a corrente
Dele partiram muitas das (ainda assim, raras) ameaças do Vitória SC em lances de contra-ataque. Não se concretizaram, mas a sua capacidade de luta e técnica foi fulcral nos momentos de ligeira ameaça. O cabeceamento a rasar a barra da baliza de Casillas foi, de resto, o momento de maior perigo da equipa vitoriana.Defesa
30 anos
Iván Marcano
Um muro
Voltou a fazer dupla com Reyes na defesa e foi voz autoritária no eixo da defesa. Exemplar no posicionamento e na abordagem aos lances, tornou praticamente impossível ao Vitória SC criar lances de perigo em zona central, muito contribuindo para o descair do jogo para as alas. Cortes limpos e total controlo no jogo aéreo.Defesa
23 anos
Victor García
Meteu água cedo...
Foi dele o desnecessário toque com o braço, num lance que o lateral venezuelano parecia ter perfeitamente controlado. Além disso, falhou vários passes, não ajudando a equipa de forma eficaz no contra-ataque. A nível defensivo, só não teve (ainda) mais problemas porque um Corona pouco desequilibrador, como foi hoje, está longe do nível de ameaça, por exemplo, de um Brahimi com plena magia.