Além de ocupar a zona de despromoção da Ledman LigaPro e de ter sido eliminado da Taça de Portugal, o União da Madeira atravessa um momento crítico a nível financeiro, que já teve duras consequências ao nível do plantel.
Durante o dia de quarta-feira, revela o Record, cinco jogadores do plantel avançaram com pedidos de rescisão contratual face aos dois meses de salários em atraso, incluindo o capitão de equipa.
Sérgio Marakis, médio e dono da braçadeira, avançou com o pedido à direção, assim como o guarda-redes Tony Batista, o central Romaric e os avançados Júnior e Gonçalo Abreu.
A situação mereceu já comentários por parte do Sindicato de Jogadores, na voz do presidente Joaquim Evangelista: «É natural que os jogadores nestas circunstâncias queiram encontrar uma outra solução para a sua atividade profissional. Não temos de culpar quem procura o melhor para si e para as suas famílias».
«Os clubes devem honrar os seus compromissos ou estabelecer um diálogo de confiança com os jogadores para que, em circunstâncias deste género, eles acreditem que as direções irão cumprir as suas obrigações», realçou o dirigente, que informou que ainda não conseguiu reunir com Filipe Silva, líder da SAD do União.