Basta pensar no que Rafael Assis vivia, futebolisticamente falando, há um ano para se perceber como o limite entre o sucesso e o insucesso no futebol é separado por uma barreira muito ténue.
O médio brasileiro começou a época passada no Chaves e foi uma das grandes revelações na equipa-sensação da primeira volta, pelo que, em janeiro, a cobiça foi muito grande.
O FC Porto esteve perto de fechar a sua aquisição, mas o médio acabaria por rumar a Braga por um milhão de euros, seguindo o trajeto feito por Jorge Simão, que o pediu a António Salvador, tal como Paulinho e Battaglia (este num regresso do empréstimo).
Só que tudo mudou entretanto. Na nova época minhota, o jogador praticamente deixou de contar para Abel Ferreira e soma apenas 25 minutos, feitos na Taça de Portugal contra o São Martinho (2x3).
Assim sendo, sair em janeiro é uma forte hipótese. Jorge Simão, agora no Boavista, foi questionado sobre essa hipótese e, depois de ficar algo surpreendido com a questão, acabou por reconhecer que o brasileiro é um jogador que lhe agrada, embora não se tenha alongado mais do que isso.