Como acontece com vários jogadores, André Sousa fez grande parte da sua formação no Sporting. Apesar disso, a carreira do médio não teve um percurso fácil e foi construída a pulso. Uma passagem pelos juniores da Naval e a transição para sénior em Odivelas e no Pampilhosa fizeram parte de um percurso que foi construído aos poucos e que encontrou o seu expoente máximo no Belenenses, onde André Sousa cumpre agora a sua terceira época.
Em entrevista ao zerozero, o médio do emblema da Cruz de Cristo recorda a evolução que teve a sua carreira e encara o momento em que, ao serviço do Pampilhosa, foi chamado por Rui Jorge para a seleção de sub-21, como um momento de viragem para fazer aquilo com que sempre sonhou, jogar futebol profissional.Pouco a pouco, André Sousa acabou por conseguir atingir a Primeira Liga, estreando-se pelas mãos de Ulisses Morais em pleno Estádio do Dragão, numa partida em que o Beira-Mar saiu derrotado por 4x0. Esse foi mais um momento marcante de uma carreira que aos poucos foi encontrando o seu rumo, ficando apenas uma mágoa.
Um erro que André Sousa reconhece mas que, conta, está «a tentar corrigir». Deixou os estudos cedo, com o pensamento de conseguir vingar no futebol, algo que agora procura concluir com a ajuda do Sindicato dos Jogadores, lembrando o erro que foi «largar a escola».
Edição: Diogo Santos e Sérgio Oliveira
PARTE II: Uma estreia de «arrepiar» no Restelo, o ponto de viragem e a felicidade em Alvalade
PARTE III: A «tristeza» pelo ambiente crispado entre clube e SAD de um Belenenses que está «bem vivo»
PARTE IV: Do mais tímido ao mais 'puxa-saco': o olhar de André Sousa ao balneário do Belenenses