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    Avançado do Columbus Crew em conversa com o zerozero

    Pedro Santos à descoberta de uma América sem rivalidades e de jogos que «podiam estar 4x4 ao intervalo»

    2017/11/12 11:55

    *Primeira de duas partes da entrevista a Pedro Santos. A segunda parte está disponível aqui.

    Maple syrup
    , os anúncios do Super Bowl, sanduíches de manteiga de amendoim e geleia, os fogos de artifício do Fourth of July... os Estados Unidos da América não são, no espetro da história das civilizações, um país propriamente antigo, mas há já muito que está enraizado como cultura norte-americana.

    O futebol como o conhecemos, e ao qual por cá estamos habituados, ainda está longe de fazer parte dessa cultura, mas o país é cada vez mais visto como um destino válido para jogadores de qualidade e fama, e palco de um campeonato com legítimas ambições de atrair cada vez mais fãs.

    ©Arquivo pessoal do jogador

    Em agosto deste ano, Pedro Santos foi anunciado como a contratação mais cara da história do Columbus Crew. Três meses depois, que balanço faz o ex-jogador do Braga desta aventura transatlântica e como vê o presente e o futuro do futebol (soccer, se quisermos) deste país, cuja seleção tem encontro marcado com Portugal nesta próxima terça-feira?

    Ao longo desta conversa com o zerozero, o avançado de 29 anos analisou o adversário da equipa de Fernando Santos, recordou o dia em que viu de perto Andrea Pirlo pendurar as chuteiras e explicou o significado da presença do Columbus Crew nas finais da MLS.

    Pedro Santos assinou pelo Columbus Crew em 8 de agosto de 2017 ©Columbus Crew SC

     

     

    Pedro Santos
    Columbus Crew
    2017
    12 Jogos   918 Minutos
    0   2   0   02x

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    zerozero: Olá, Pedro. Tendo em conta que moras em Columbus, sentes-te um «Cristóvão Colombo» à descoberta da América ou já sabias o que esperar?

    Pedro Santos: Não, não fazia a mínima ideia do que era isto aqui. A única coisa que conhecia era através dos filmes, não conhecia mais nada. Sim, ando à descoberta da América, já tive o prazer de conhecer algumas cidades. Também já estou muito bem instalado aqui na cidade, já consigo ir a todo o lado sozinho, já estou mais que acostumado.

    ZZ: Como é a cidade e como são as condições do clube?

    PS: A cidade é tranquila, é uma cidade pequena, não tem muito para fazer. É familiar. Não há muito trânsito, não há muita confusão. As condições do clube são boas, temos um centro de treinos com dois campos e o estádio em que jogamos.

    ZZ: Já há vários portugueses por aí, o que é que está a mudar na perspetiva dos futebolistas europeus sobre a MLS?

    PS: Acho que está a haver uma aceitação por parte das pessoas. Não temos grande conhecimento do que é a MLS mas chegando aqui vemos que é uma boa competição e há muita qualidade. Os jogadores europeus vêm se calhar trazer uma cultura mais tática que aqui não há tanto. Nunca foi o desporto-rei aqui. Os europeus trazem uma cultura mais tática e ao virem para aqui conseguem ajudar as equipas.

    ZZ: As tuas características como jogador são uma mais-valia para a equipa e para a competição?

    PS: Acho que sim, o treinador também já tem falado comigo e o feedback das pessoas tem sido bom. O treinador está contente com a minha cultura tática, acha-me um jogador importante para a equipa nesse aspeto e aqui é bom para as minhas características porque sou um jogador que gosta de ter espaço, de ter bola. Aqui o que não falta nos jogos é espaço. Tenho sabido aproveitar bem as minhas qualidades e encaixá-las no estilo de jogo. As coisas têm corrido muito bem, tanto para mim como para a equipa.

    ZZ: Foste a transferência mais cara da história do clube (dois milhões de euros). Isso traz uma dose adicional de responsabilidade?

    PS: Não sinto esse peso, aqui as pessoas não dão esse peso aos valores. Também é certo que as coisas têm estado a correr bem, porque a primeira derrota desde que cheguei foi no fim-de-semana passado. As pessoas não têm falado muito sobre o valor, mas sei que para o clube foi um investimento muito grande, sei das capacidades que o clube tem, não é um clube que consiga competir com outros em termos financeiros, mas a minha responsabilidade é ser profissional e dar o máximo em todos os jogos.

    ZZ: Aproximam-se as finais dos play-offs. Para quem não sabe, como funciona este formato da MLS?

    PS: São duas conferências, é parecido com a NBA, com a Conferência Oeste e a Conferência Este. Qualificam-se os seis primeiros para os play-offs. Os dois primeiros classificados de cada conferência não jogam os quartos-de-final. Joga o terceiro contra o sexto e o quarto contra o quinto. E depois são jogos a eliminar, um bocado parecidos com a Taça de Portugal. Os quartos-de-final são só um jogo, as meias-finais e as finais são a duas mãos. Jogámos as meias-finais contra o New York City FC a duas mãos e a final da Conferência é a duas mãos também. O vencedor de cada Conferência disputa o título da MLS.

    ZZ: O que significa para o Columbus Crew estar nesta fase da prova?

    PS: Significa muito, porque é um clube histórico da MLS. Foi o primeiro clube da MLS, o primeiro a ter um estádio próprio só para soccer na MLS. Já conseguiu ganhar uma vez o título e no ano passado não se conseguiu qualificar para os play-off’s. A importância que a própria Liga dá ao clube não é tão grande, portanto acho que ao estarmos nesta fase mostramos a toda a gente nos EUA que somos um clube histórico, que queremos vencer e que estamos na luta pelo título.

    ZZ: Usaste o termo soccer, já te habituaste a esse termo?

    PS: De vez em quando, para diferenciar, mas para mim continua a ser futebol (risos).

    ZZ: Venceram a meia-final contra o New York City FC; em jeito de brincadeira, sentes-te também responsável por a carreira de Andrea Pirlo ter terminado antes do fim da época?

    PS: (Risos) Sim, os meus amigos também falaram comigo sobre isso, que terminei a carreira do Pirlo. Mas não senti, faz parte, ele também já tinha anunciado que ia acabar a carreira no final desta época. Por coincidência fomos nós a eliminá-los, mas foi um prazer estar no mesmo recinto que ele e poder conhecê-lo pessoalmente foi um enorme orgulho para mim.

    ZZ: O que significa para os norte-americanos a despedida de uma lenda como esta e poderá haver outras lendas a caminho?

    PS: Creio que sim, até porque cada vez mais estão a vir jogadores para aqui. Essas estrelas abrem a MLS para o mundo. Toda a gente segue e conhece esses jogadores, claro que ao virem para aqui o nome da MLS cresce. Creio que os clubes vão continuar a apostar nesse crescimento e nas estrelas que já ganharam tudo e que trazem muita qualidade para a Liga.

    ZZ: Como são os treinos por aí?

    PS: É sempre muito mais físico. Os treinos são mais longos do que em Portugal, são sempre com uma intensidade muito alta. Em Portugal nos dias antes dos jogos a intensidade vai baixando e aqui não, mantém-se sempre alta. É trabalho de ginásio e muito físico no relvado.

    ©Greg Bartram / USA Today

    O deixa andar que tramou os EUA e um sonho quase inatingível

    ZZ: Como é encarado aí o futebol português e o futebolista português? A conquista do Europeu alterou algo?

    PS: A característica que atribuem ao jogador português é a qualidade técnica. À coisa mínima que eu faça, eles dizem "ah, é português, é português, é normal". Não creio que tenha sido pela conquista do Campeonato da Europa, mas sim pela qualidade que os jogadores portugueses têm demonstrado nos seus campeonatos. O Cristiano Ronaldo, o Nani, o Quaresma, esses jogadores assim com qualidade acima da média conseguem transmitir isso para aqui. Às vezes passam jogos grandes aqui, do campeonato inglês, do campeonato espanhol, e eles conseguem ver esses jogos. Conseguem ver a qualidade de um português.

    ZZ: O que é que Portugal pode esperar da seleção dos EUA e como se explica o falhanço na qualificação para o Mundial?

    PS: O que a seleção pode esperar é uma equipa aguerrida, com vontade. Vai correr o jogo todo, vão lutar sempre em cada disputa da bola. Isso é uma característica deste campeonato e os jogadores norte-americanos são assim, são combativos. Correm o jogo todo, lutam pela bola. Também têm muita qualidade a nível individual e coletivo, sabem estar sempre juntos. O falhanço acho que foi pelo deixar andar. Teoricamente era a seleção mais forte do grupo e se calhar houve um relaxamento quando pensavam que tinham as coisas garantidas. Relaxaram, mas no futebol não se pode estar relaxado. Se calhar passou por aí. O último jogo era com as Honduras, se calhar foram para o jogo relaxados e falharam o Mundial. Que eu me recorde, nos últimos anos é a primeira vez que falharam esse objetivo.

    ZZ: O futebol não é o desporto-rei aí mas isso atingiu o ego de algumas pessoas?

    PS: Sobre as pessoas no dia-a-dia não sei, não tenho muito contacto, mas no clube os treinadores e os jogadores norte-americanos ficaram tristes por a seleção não ter passado. Notou-se que eles ficaram tristes, mas aqui há um enorme fair play, tanto que deram os parabéns aos jogadores da Costa Rica e do Panamá aqui do clube, que eram do grupo deles.

    ZZ: Em relação à seleção portuguesa: Fernando Santos mudou muito nesta última convocatória. Pensaste que seria possível integrar a lista?

    PS: Para ser sincero nunca me passou pela cabeça que pudesse integrar essa lista estando aqui. Mas gostaria, claro, quem não gostaria de estar presente na seleção? Mas sabia de antemão que era praticamente impossível, até porque para os portugueses e para os europeus este campeonato é teoricamente mais fraco, então ao vir para aqui sei que não vou ter essa oportunidade de disputar alguma partida pela seleção.

    ZZ: Colocas então de parte essa hipótese?

    PS: Não coloco de parte, vou continuar a fazer o meu trabalho, a dar o máximo sempre pelo clube. Se o selecionador achar que mereço tudo bem, mas muito honestamente não acredito que estando a jogar aqui possa ser chamado, mesmo estando a fazer uma época fora do normal e no máximo dos máximos. Tenho a consciência de que dificilmente serei chamado.

    ZZ: Mesmo tendo em conta o caso de Manuel Fernandes, chamado aos 31 anos depois de cinco anos de ausência? Há muita diferença entre a Rússia e os EUA?

    PS: Sim, claro que há essa diferença. O Manuel tem estado a fazer grandes épocas nestes últimos anos, só teve agora a oportunidade de regressar porque se calhar as pessoas começaram a ter mais atenção, mas se calhar já o merecia há mais tempo. Claramente que o campeonato russo é completamente daqui. Já tivemos outros jogadores do campeonato russo que eram chamados, como o Bruno Alves, o Neto, o Danny. Os casos do Manuel Fernandes e do Eder são normalíssimos, estando a jogar na Rússia.

    ZZ: Sobre um ex-colega teu: o que achaste da chamada de Ricardo Ferreira?

    PS: Fiquei muito contente por ele. Há dois anos, quando ganhámos a Taça de Portugal com Paulo Fonseca, fez uma excelente época, se calhar já merecia ter sido chamado há mais tempo. Esta chamada à seleção é um prémio para ele, por tudo o que passou na época passada, pelas lesões. Não conseguiu fazer uma época tranquila para mostrar o seu valor. Felizmente as lesões passaram, esse azar passou e agora ele está aí a mostrar a sua qualidade. Acho que não vai ser a última vez, vai continuar a ser chamado, até porque os centrais que temos já têm uma certa idade. Sem dúvidas nenhumas que o Ricardo deve ser o melhor central português no campeonato português. Tem uma excelente personalidade, uma enorme qualidade e tem tudo para vingar na seleção.

    ZZ: Vais assistir com colegas norte-americanos ao jogo de terça-feira?

    PS: Calha num dia em que temos folga, não devo assistir com ninguém, devo ficar por casa. Se calhasse num dia de treino se calhar íamos ver todos juntos.

    Um futebol sem picardias é um futebol saudável

     

     

    ZZ: O que tens achado do campeonato português?

    PS: Tenho assistido a um excelente campeonato, fora as confusões que tem havido. Em termos desportivos tem sido dos campeonatos mais equilibrados dos últimos anos. Os três grandes estão perto uns dos outros, há o Marítimo, o Braga, o Rio Ave. Há clubes muito próximos, que têm feito uma excelente campanha. Espero que se mantenha assim até ao fim, acaba por valorizar as equipas e os jogadores acabam por sair valorizados do campeonato, que vai ser até ao fim.

    ZZ: Há coisas que já te dão saudades do campeonato português e outras que nem tanto?

    PS: De facto tenho saudades, quando vejo os jogos do Braga apetece-me estar lá, estar com os meus colegas. Tínhamos um excelente ambiente, guardo grandes amizades que fiz lá. Claro que há sempre essa saudade de disputar grandes jogos por um clube como o Braga. Mas sim, essas confusões também imagino que não sejam muito boas para quem passa por elas. Se estivesse aí não me ia sentir muito confortável com isso tudo, e já nem me sinto ao longe.

    ZZ: Não há essas picardias no futebol norte-americano?

    PS: Não, aqui há um enorme fair play entre todas as equipas. Não há rivalidades. Ainda no outro dia falava disso com um colega meu. Os clubes vão jogar a outros estádios e não há rivalidades. Um exemplo: quando veio jogar aqui o DC United eu entrei na rouparia e tinha o meu roupeiro a lavar a roupa do DC United. Lá está, eles não têm a mentalidade da rivalidade. O desporto é que conta, não a equipa em si, não a vitória. Claro que as pessoas ficam chateadas se perdermos, mas não é o fim do mundo, não há bate-boca a semana toda a dizer que perdemos pelo árbitro, por isto, por aquilo... não existe isso. No jogo contra Atlanta há um golo em que eu estava claramente em jogo, fiz assistência para golo e o árbitro anulou. E ninguém no clube falou sobre isso nas conferências de imprensa. Isso é bom para o desporto, para a saúde das pessoas. Ninguém se enerva por causa do desporto. Quando o desporto deve ser um exemplo do fair play, muitas vezes acaba por trazer confusão. As pessoas vão ao futebol para se distrairem, para se divertirem, e acabam por stressar. Essas discussões, esses debates, fazem mal ao futebol português.

    ZZ: O papel importante do desporto universitário contribui para a visão do desporto enquanto desporto propriamente dito?

    PS: Sim, claramente. As pessoas desde pequenas criam uma cultura de desporto, não de rivalidade. As pessoas não sentem essa rivalidade, sentem o desejo de fazer aquilo de que mais gostam. Por exemplo, aqui em Columbus há futebol americano que é universitário, nem é profissional, e quando jogam aqui a cidade para. O estádio leva 120 mil pessoas e fica completamente cheio. E é universitário, são jogadores da Universidade que jogam e as pessoas aderem, porque gostam. Em Portugal as pessoas pensam duas vezes antes de irem ao estádio, porque se calhar vão para se chatear. Aqui não, têm uma visão diferente.

    ZZ: Gostas dos desportos tipicamente norte-americanos, como o basebol, o futebol americano, a NBA?

    PS: Da NBA gosto. Não sou ferrenho, não fico a tarde toda a ver, mas se estiver a passar fico a ver, gosto da NBA, gosto do ambiente também. Também já começo a ver mais futebol americano, já começo a compreender as regras também. Do basebol não gosto muito. Já assisti a uma partida ao vivo no Canadá e não me interessou muito, é um bocado parado.

    ZZ: Como é que convencerias um português a acompanhar estas finais da MLS?

    PS: Bastava dizer que se ele gosta de ver futebol competitivo, sem paragens, com muita ação, muitas oportunidades de golo para as duas equipas, a melhor coisa a que pode assistir são os jogos da MLS. Tenho casos de amigos meus que nunca tinham assistidos e agora assistem e ficaram contentes, dizem "Que futebol maluco é este?, com oportunidades para as duas equipas, que ao final da primeira parte podia estar 4x4?"... acho que é um espetáculo para as pessoas. As pessoas gostam de ver oportunidades, e não jogos muito compactos. Às vezes assistimos a partidas na televisão que acaba a primeira parte e houve uma ou nenhuma ocasiões de golo. Isso aqui não existe, há sempre golos, emoção. Quem for assistir a esses jogos vai ficar muito satisfeito.

    ZZ: Imaginas-te a viver a MLS muito mais tempo?

    PS: Sim, estou contente com o futebol daqui. Estou a adaptar-me bem, não tinha porque mudar.

     

    Portugal
    Pedro Santos
    NomePedro Miguel Martins Santos
    Nascimento/Idade1988-04-22(36 anos)
    Nacionalidade
    Portugal
    Portugal
    PosiçãoAvançado (Extremo Direito) / Avançado (Extremo Esquerdo)

    Fotografias(100)

    Comentários

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    motivo:
    Mestre dos Mestres
    2017-11-12 23h02m por Theokholes
    Vai ver os vídeos da Copa90 sobre o Atlanta United, o Portland Timbers, o Seattle Sounders e vais ver se eles não começam a ligar a futebol. Só no jogo que o Pedro Santos falou contra o Atlanta United estiveram 67221 espectadores. O Portland Timbers, o Seattle Sounders e o Vancouver Whitecaps até têm uma taça sobre a rivalidade deles, a Cascadia Cup. O futebol está a crescer muito lá e quando eles derem mesmo valor a isto podem mesmo ser uma das melhores seleções do mundo só por causa da mentalidade desportiva deles
    Pedro Santos na Selecção
    2017-11-12 23h00m por Jorusescu
    como ele disse, impossível
    temos grande dor de cabeça nos Médios, nos Guarda-Redes, e agora nos Laterais mas a maior grande cabeça é nos Extremos/Médio Alas
    Com Ronaldo indiscutível, Quaresma e Nani um pouco velhos mas continuem em grande destaque nos seus clube + Bernardo Silva, Gonçalo Guedes (a surpreender-me muito), Gelson Martins, Bruma, Rony Lopes (não gostei das declarações dele mas é muito bom jogador) nem é preciso dizer mais nomes. escolher 4 ou 5 destes vai ser ...ler comentário completo »
    Mestre dos mestres
    2017-11-12 18h13m por xithombo
    Só para recordar.
    Portugal-USA, 2-3
    Portugal-USA, 2-2
    Adivinha quando e quem avançou.
    Portugal-Albânia, 0-1.
    Pedro Santos
    2017-11-12 12h48m por iSMURF4
    E estás logo num clube que tem estado com problemas. . .

    ao menos que ganhes este ano.
    TO
    Pedro Santos
    2017-11-12 12h32m por tomas957
    Apesar de tudo acho que merecia estar numa liga melhor!!
    Até nisso Portugal é uma vergonha. . .
    2017-11-12 12h06m por Paxman12mgr
    "Claro que as pessoas ficam chateadas se perdermos, mas não é o fim do mundo, não há bate-boca a semana toda a dizer que perdemos pelo árbitro, por isto, por aquilo. . . "
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