José Mourinho disse-o, Rui Vitória também e não há volta a dar. O nome do adversário mete muito respeito, os nomes que jogam (e treinam) no adversário são de qualidade mundial e o cenário é muito complicado depois das duas derrotas iniciais, mas não há resultados definidos por antecipação e haverá toda uma envolvência de conforto.
Podemos começar por aí. É que o Benfica volta ao Estádio da Luz 25 dias depois do último jogo aí realizado (2x0 ao Paços), naquele que foi um jogo que interrompeu um momento negativo que, como se veria depois, não tinha ficado por aí.
A paragem de seleções foi o melhor que podia ter acontecido às águias e o regresso deu-se com uma vitória, se bem que com muito menos brilho do que os adeptos queriam para se poderem convencer que a crise desportiva (sim, continuamos a achar que há uma crise no futebol da equipa de Rui Vitória) já tinha passado.
Este é, portanto, um momento importante. Com duas derrotas surpreendentes (e, em Basileia, humilhante), é altura de haver um grito europeu por parte do campeão nacional, que não se pode dar ao luxo de sofrer a terceira derrota seguida se ainda quiser seguir para os oitavos de final da prova milionária, onde esteve nas duas últimas épocas.
É um Manchester United sem pressão o que se apresentará na Luz. Uma derrota não colocará nada em causa, um triunfo tornará tudo ainda mais acessível num grupo que a equipa de Mourinho se prepara para vencer.
Por isso, atendendo também à luta pelo campeonato com o rival City, são esperadas várias alterações por parte de José Mourinho, que tem já no próximo sábado novo jogo para a Premier League e que não tem assim tantas soluções quanto isso.