Impressionante o azar e infortúnio de Fernando Gago na noite de regresso à seleção. Uma história que arrepia e que chega a comover pela dureza que assombrou o médio de 31 anos do Boca Juniors.
Explica-se facilmente. Em setembro de 2015, num particular contra o México (2x2), Gago fazia a sua 60.ª internacionalização, que foi feita como titular, mas menos de uma semana depois, no dérbi contra o River Plate (0x1), rompeu o tendão de Aquiles.
Esteve vários meses de fora, recuperou e apareceu de forma fugaz, já que, em abril de 2016, novamente no dérbi, voltou a ter a mesma lesão (0x0).
Mais de dois anos passaram desde a primeira, a recuperação foi feita em ambos os casos e o jogador voltou aos bons momentos no Boca Juniors. Demorou algum tempo, mas a chamada à seleção tornou a acontecer, pela mão de Sampaoli.
O contexto era o ideal: no La Bombonera, onde joga com o seu Boca, com a ideia de dar outra dinâmica ao meio-campo à procura da vital vitória, o selecionador lançou-o aos 60 minutos.
Só que foram só três minutos até um simples passe ter dado em queda no chão, com esgar de dor. Foi assistido, já depois de pedir substituição, pediu para reentrar e tentou continuar. Em vão: estava consumada uma rotura dos ligamentos cruzados do joelho.
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