A jornada sete da Liga NOS chegou ao fim com um empate, numa partida em que o Vitória FC foi melhor e criou mais perigo mas acabou por ser penalizado pelo Boavista já perto do final. Os sadinos criaram várias oportunidades e chegaram ao golo no início do primeiro tempo por João Amaral, mas a cinco minutos dos noventa o pressing boavisteiro resultou no empate, com Mateus a conseguir a igualdade que a sua equipa só procurou a vinte minutos do final.
Vitória FC e Boavista fechavam esta segunda-feira a sétima jornada da Liga NOS, depois de dois resultados bem distintos para o campeonato. Os sadinos vinham de uma derrota em Paços de Ferreira (1x0), já o Boavista vinha de uma vitória moralizadora frente ao Benfica (2x1), numa altura em que Jorge Simão até tinha acabado de chegar ao comando técnico dos axadrezados.
Resultados práticos: as duas equipas encontravam-se exatamente com os mesmos seis pontos, pelo que uma vitória afigurava-se importante para uma possível fuga aos lugares perigosos da tabela. E, talvez com esse fator no pensamento, os primeiros 25 minutos da partida foram muito interessantes ainda que as ocasiões verdadeiramente claras tenham sido criadas pelos sadinos, quase sempre por Gonçalo Paciência. O avançado tem-se afirmado como peça chave no onze de José Couceiro e teve boas oportunidades para fazer o gosto ao pé logo no início do encontro.
O Boavista, ainda a apalpar terreno, só conseguia criar perigo na sequência de bolas paradas. Idris causou o primeiro calafrio, depois foi Renato Santos a causar a sensação de golo num livre direto, numa altura em que o jogo já vinha perdendo qualidade. Jorge Simão demonstrou o seu descontentamento pela exibição da sua equipa, e de Kuca em particular, retirando-o da partida para colocar Mateus, tudo isto em apenas 45 minutos de jogo.
Depois de um final de primeira parte algo sofrível, as duas equipas voltaram a entrar em campo com espírito vitorioso, mas foi novamente a equipa da casa a apresentar as melhores ideias, e desta vez com um golo.
Gonçalo Paciência, que já tinha sido uma dor de cabeça no primeiro tempo, conseguiu ultrapassar Sparagna e serviu, ao segundo poste, João Amaral que encostou para o seu terceiro golo no campeonato, num movimento coletivo que tem sido imagem de marca do emblema sadino.
Se os boavisteiros já não estavam a conseguir responder à equipa sadina, depois do golo a situação demorou até se alterar. A equipa da casa ia estando perto de aumentar a vantagem, já Jorge Simão tinha ainda mais problemas depois da saída, por lesão, de Edu Machado, que vinha sendo dos elementos mais esclarecidos numa defesa que pareceu sempre muito confusa com a constante movimentação dos atacantes sadinos.
Depois da inércia ofensiva da sua equipa, o técnico boavisteiro decidiu fazer alterações profundas e acabou por retirar frutos disso mesmo a cinco minutos do fim. Rui Pedro juntou-se a Bulos e Mateus no ataque axadrezado e o golo acabou por surgir a cinco minutos do final. Raphinha perdeu a bola, cruzamento de Renato Santos e a presença na área sadina fez a diferença. Bulos desviou e Mateus empurrou para a baliza de Trigueira, estava feito o empate numa altura em que o ritmo da partida tinha descido bastante.
O golo abanou bastante a equipa da casa e foi mesmo o Boavista a estar mais perto do golo, novamente por Mateus, mesmo em cima do apito do árbitro. As duas equipas continuam assim em igualdade pontual, numa partida em que os sadinos fizeram por merecer mais.
1-1 | ||
João Amaral 50' | Mateus 85' |