Pedro Proença, ao contrário do que chegou a ser avançado, não se demitiu da presidência da Liga de Clubes, mas o cenário de saída do cargo esteve em cima da mesa, em resultado de um ponto abordado na Assembleia Geral desta segunda-feira.
Na reunião, o Relatório e Contas relativo a 2016/2017 foi votado e aprovado por unanimidade, apresentando um lucro perto dos 2,5 milhões de euros.
Porém, a mesma ficou marcada por uma proposta do Paços de Ferreira com vista a uma ratificação da posição do presidente da Liga de Clubes, com base nos novos Estatutos apresentados, no sentido de serem realizadas eleições antecipadas, já com novo figurino dos órgãos sociais.
Assim, Pedro Proença poderia recandidatar-se (algo que não seria possível se se demitisse) e surgir num novo mandato, com apoio renovado e reforçado dos clubes. Algo que a direção dos clubes não aceitou, pelo que só no próximo mandato (eleições em 2019) tais estatutos serão postos em prática.
Nesta reunião, faltaram representantes de sete clubes, entre eles o Benfica (apesar da presença de Lourenço Coelho na mesa da direção, embora sem poder de voto nas contas). Belenenses, Marítimo, Académica, Académico de Viseu, Nacional e Cova da Piedade foram os outros.