Classe do maestro Bruno num bom ensaio de Acuña

O Sporting superiorizou-se ao campeão francês Monaco no regresso a Alvalade para a apresentação do plantel versão 2017/2018. Com a pré-temporada a caminhar a passos largos para o final, Jorge Jesus apresentou um onze muito próximo daquele que certamente vai entrar em campo na 1.ª jornada da Liga NOS.

O duelo com os monegascos foi importante para o treinador dos leões tirar mais algumas ilações aos reforços e ficou desde logo uma certeza: Bruno Fernandes assume-se cada vez mais como o grande reforço para a nova temporada. Mas já lá iremos.

Comecemos pela defesa, onde Fábio Coentrão vai recuperando a confiança. O lateral esquerdo está a subir de rendimento e esteve bastante ativo durante os 54 minutos que esteve em campo, sobretudo quando teve Gelson como parceiro de corredor.

No eixo defensivo, Mathieu denota ainda alguma falta de entrosamento com os companheiros de equipa e uma lenta capacidade de reação. Precisa de melhorar muito. Já na lateral, Piccini começou mal e foi crescendo com o desenrolar do encontro. A falta de concorrência está a amolecer o ex-Bétis.

Ainda no setor mais recuado, Jonathan Silva não comprometeu e mostrou que pode ser uma razoável alternativa a Fábio Coentrão, enquanto Tobias Figueiredo borrou por completo a pintura em apenas cinco minutos de jogo. O jovem central perdeu a bola de forma infantil no lance do golo do Monaco.

No miolo, Bruno Fernandes assume-se como o sucessor natural de Adrien Silva, caso o capitão dos leões saia de Alvalade nos próximos tempos. O camisola 8 lê o jogo como poucos e tem um futebol bastante perfumado. Classe pura!

Battaglia cumpriu como médio defensivo, mas está longe de ser um William Carvalho. Já Mattheus Oliveira esteve apenas cinco minutos em jogo... Demasiado pouco para análise.

No ataque, Marcos Acuña teve uma estreia positiva de leão ao peito. O extremo argentino é raçudo e apoia-se muito na velocidade e no fantástico pé esquerdo. Assistiu Bas Dost no segundo golo do Sporting e deixou boas indicações para o futuro.

Nota ainda para o regressado Iuri Medeiros. O extremo não esteve em sintonia com Piccini e não conseguiu aqueles rasgos pelo corredor como é habitual. Já Doumbia não se encontrou. Muito ausente e muito mal posicionado, tendo sido apanhado várias vezes em fora-de-jogo.