Portugal precisou do prolongamento para derrubar o México, alcançando assim o terceiro lugar na Taça das Confederações, prova que serve de preparação para o Mundial. Depois das vitórias diante da Croácia e França, no Europeu de 2016, Fernando Santos voltou a sorrir em prolongamentos.
Antes das três vitórias com Fernando Santos ao comando, Portugal não tinha saído vencedor de nenhum prolongamento. Pior do que isso, diante do mesmo adversário, sucumbiu por duas vezes. A história começou em 1984, no Europeu realizado em França. A seleção gaulesa, com Platini em grande destaque, até começou por sofrer no tempo regulamentar – golo de Jordão. Só que Domergue, primeiro, e Platini, mesmo ao cair do pano, levaram Portugal para casa.
16 anos mais tarde, em Bruxelas, Portugal voltou a cair num prolongamento (1x2). Depois de 90 minutos com um empate a uma bola – golos de Henry e Nuno Gomes -, o lugar na final decidiu-se no prolongamento. Depois de Platini, foi Zidane, outra estrela do futebol gaulês, a tramar a vida a Portugal. O médio, agora treinador do Real Madrid, aproveitou a mão polémica de Abel Xavier para deixar a campeã do Mundo França na final – franceses bateriam a Itália, no jogo decisivo.
Jogo | Competição | Resultado |
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França x Portugal | Euro 84 | 3x2 |
França x Portugal | Euro 2000 | 2x1 |
Portugal x Croácia | Euro 2016 | 1x0 |
Portugal x França | Euro 2016 | 1x0 |
Portugal x México | Confederações 2017 | 2x1 |
Depois de várias vitórias nas grandes penalidades, foi a entrada de Fernando Santos que mudou o paradigma histórico da seleção nacional, no que aos prolongamentos diz respeito. No Europeu de França, Portugal começou por Bater a Croácia, em 120 minutos. Um golo decisivo de Ricardo Quaresma foi o que bastou para levar a equipa das Quinas para os quartos de final (1x0).
Depois de ultrapassar a Polónia nas grandes penalidades, Portugal voltou a não resolver a questão nos 90 minutos, e logo no jogo decisivo, diante da anfitriã França. A equipa de Fernando Santos adiou a questão, mas Éder tratou de a resolver à bomba (1x0). Um golo histórico e uma viragem na história dos prolongamentos.
Discute-se o fim do prolongamento. Para Fernando Santos e Portugal, tendo em conta mais um jogo vencido ao fim de 120 minutos, é bom que ele continue.
🇵🇹F. Santos continua invicto com Portugal em fases finais (7V, 7E); foi a 3.ª vitória num prolongamento (🇲🇽México, 🇫🇷França e 🇭🇷Croácia) pic.twitter.com/vrENBGL2eW
— playmakerstats (@playmaker_PT) 2 de julho de 2017
2-1 a.p. | ||
Luís Neto 54' (p.b.) Pepe 90' Adrien Silva 104' (g.p.) |