Portugal empatou no seu primeiro jogo da Taça das Confederações. A equipa nacional não se mostrou suficientemente forte para garantir uma vitória inicial, diante de um México que foi melhor na primeira parte. Fernando Santos surpreendeu na distribuição inicial, mas a nova abordagem não foi totalmente positiva.
O México entrou mais forte, teve o domínio territorial do jogo e conseguiu aproveitar da melhor forma a apatia generalizada da equipa portuguesa. A agressividade da seleção tricolor ia criando problemas, nomeadamente a mobilidade de Chicharito, que ia deambulando da esquerda para o meio.
Portugal mostrava-se inoperante com bola, não conseguindo construir qualquer jogada com pés e cabeça...antes de Quaresma aparecer. O Harry Potter deu o primeiro sinal, aos 17 minutos, antes de responder da melhor forma a uma assistência primorosa de Cristiano Ronaldo - Portugal já tinha marcado, mas o golo foi anulado, por indicação do videoárbitro. Uma dupla que começa a ser previsível.
O México, que diminuiu a intensidade com o tempo - era impossível aguentar aquele ritmo -, ainda chegou ao empate antes do intervalo. Guerreiro não teve a melhor abordagem e Chicharito respondeu da melhor forma a um cruzamento de Carlos Vela.
No início da segunda parte, os moldes do jogo não se alteraram. De um lado o México, uma equipa a procurar um jogo apoiado; do outro, uma equipa portuguesa a procurar mais as transições e o jogo direto. Ia valendo a Portugal a capacidade dos seus jogadores mais criativos e a incapacidade crónica do México em definir bem as jogadas de ataque.
Ainda assim, as substituições da equipa portuguesa tiveram o condão de dar mais estabilidade à equipa. Adrien deu intensidade, Gelson deu mais profundidade ofensiva e André Silva deu uma presença que Portugal necessitava, tendo em conta que Ronaldo estava muitas vezes desamparado na frente de ataque.
Foi já com Portugal instalado no meio campo mexicano, que Cédric, com uma ajuda preciosa de Herrera, deu a vantagem à equipa nacional. Uma vantagem que duraria apenas quatro minutos, dado que Héctor Moreno, aproveitou da melhor forma uma abordagem deficiente de José Fonte para restabelecer uma igualdade. Um ponto que pune a inoperância portuguesa na primeira parte.