É já amanhã a estreia de Portugal na Taça das Confederações. A prova até pode nem ser popular para todos, porém, apenas os campeões de todas as confederações podem estar presentes. Ou seja, a simples presença da seleção das Quinas já significa alguma coisa. Ainda assim, já que viemos à Rússia, seria bom sair com uma boa imagem, e, se possível, com o título.
O talismã ficou em Portugal, mas nos relvados de Kazan, Moscovo e São Petersburgo desfilará um role de talento que, no mínimo, deve fazer sonhar os portugueses a mais conquistas. E há Cristiano Ronaldo, que, diga-se, costuma responder em grande quando o seu nome está na ribalta.
O México participa na Taça das Confederações, depois da vitória na Gold Cup, em 2015 – Corona chegou a marcar na final. A seleção mexicana, orientada por Juan Carlos Osorio, é formada por jogadores de tarimba, sendo que algumas das caras presentes no Kazan Arena serão familiares para o público português. Nomes como Corona, Layun, Jiménez e até Diego Reyes.
A defesa continua a ser liderada por Rafa Márquez, antigo jogador do Barcelona que vai com 141 jogos ao serviço da sua seleção.Mas o nome incontornável continua a ser Chicharito Hernandéz, um atacante, que, no contexto de seleção, costuma ser letal – vede os 47 golos em 92 internacionalizações.
Fernando Santos já admitiu dificuldades, rejeitou favoritismos, reconhecendo no entanto que Portugal é um dos candidatos. Afinal, caro mister, depois da conquista do europeu, é o mínimo que se pode exigir. Ah, e nós também colocamos as mãos no fogo por CR7. Sabemos que será decisivo como sempre…
Para CR7, a final de Paris foi marcada pelo choro. De tristeza, quando foi obrigado a sair por lesão logo na fase inicial; de alegria, quando festejou o título.
A Taça das Confederações surge num momento de «ruído» mas Cristiano Ronaldo convive bem com isso. Pode acrescentar mais um caneco ao seu infindável currículo.