Rui Vitória pode respirar de alívio. O Benfica venceu mais uma final em busca da conquista do inédito tetra, desta feita na receção ao Estoril-Praia. O favoritismo estava entregue à equipa encarnada, mas desengane-se quem pense que foi uma vitória fácil. Muito pelo contrário. O Estoril conseguiu criar inúmeros perigos e só Jonas impediu que a águia fosse travada pela turma de Pedro Emanuel.
📢 Golos 🇧🇷 Jonas no Benfica🔴⚪️:
73 Dentro Área
10 Fora Área
51 Pé Dir.
15 Pé Esq.
17 Cabeça
59 Bola corrida
24 Bola parada pic.twitter.com/Sh1SSgByTb
— playmakerstats (@playmaker_PT) 29 de abril de 2017
A equipa do Estoril apresentou-se no estádio da Luz com a lição bem estudada e o Benfica não teve missão nada fácil para furar a baliza à guarda de José Moreira. Os encarnados tiveram algumas dificuldades para ultrapassar a defesa canarinha, sempre bem posicionada e atenta a todos os passos dos homens mais adiantados da equipa de Vitória.
Kostas Mitroglou, a título de exemplo, esbarrou inúmeras vezes em João Afonso e Ailton e foi preciso Nélson Semedo arrancar a todo o gás para causar estragos na área contrária. O lateral ganhou na corrida a Licá e acabou derrubado na área canarinha por entrada imprudente do atacante.
Nada a fazer. Hugo Miguel estava próximo e não teve dúvidas em apontar para a marca dos onze metros. Encarregue da marcação, Jonas não desperdiçou. Bola para um lado e Moreira para o outro. Estava feito o primeiro para gáudio dos milhares de adeptos benfiquistas presentes nas bancadas da Luz.
O golo provocou algum desnorte à equipa de Pedro Emanuel, que passou a ter mais dificuldades em controlar as investidas do adversário pelos corredores. Não fosse a mira desafinada de Cervi, assim como de Toto Salvio, e a vantagem seria muito mais confortável ao intervalo.
🇧🇷 Kléber fez o 4.º golo frente ao Benfica, mas é a estreia na Luz; marca há 3 jogos consecutivos na Liga, o que não acontecia desde 2014 👍 pic.twitter.com/exUEX7zzrm
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No regresso dos balneários, a postura das duas equipas mudou por completo, sobretudo a de Pedro Emanuel. Os canarinhos não tiveram medo de assumir as despesas do desafio e conseguiram criar mossa nos tricampeões nacionais.
As oportunidades sucederam-se em catadupa e o golo não surgiu mais cedo para a equipa visitante muito por culpa de Ederson e... dos ferros da sua baliza. O guardião protagonizou duas belas tiradas, a remates de Licá e Kléber, antes de ver a bola beijar a barra, num remate pleno de confiança de Ailton, e também o poste na sequência de um livre de Matheus Oliveira.
O Estoril lá foi avisando até que Kléber conseguiu mesmo bater Ederson. Passe delicioso do filho de Bebeto e finalização fria do internacional brasileiro. O golo gelou por breves instantes a Luz que voltou a explodir de alegria ao minuto 65.
Jonas recebeu passe de Grimaldo e rematou a contar para o Benfica. Que grande momento na Luz! O golo despertou a equipa de Vitória para a necessidade imperial de não perder pontos e só não ampliou a vantagem por força do desacerto de Raúl e Grimaldo.
Não foi um triunfo fácil, muito pelo contrário. Uma vitória arrancada a ferros que mantém o Benfica como principal candidato à conquista do tetracampeonato.