Lionel Messi tem cinco Bolas de Ouro, Cristiano Ronaldo tem quatro e a distância tem sido encurtada nos últimos anos, visto o português ter ganho três das últimas quatro. Será 2017 o ano do empate?
Ainda é muito cedo, mas o cenário poderá perfeitamente encaminhar-se para isso. Apesar de já não estar com o fulgor de jogos e golos em quantidade, CR7 permanece (e até tem aprimorado) a qualidade.
Melhor exemplo disso foi a eliminatória contra o Bayern de Munique, a quem fez cinco golos em dois jogos, isto depois de ter sido poupado a meio, no jogo do campeonato em Gijón.Duas competições nas quais os madrilenos estão bem encaminhados para a conquista, sendo para isso decisivo o jogo de domingo entre Real Madrid e Barcelona. Em caso de triunfo blanco, para além de ser uma confirmação do título (que foge há cinco anos), será uma almofada adicional para Zidane na gestão do plantel a pensar na prova milionária.
Sobra Griezmann, que se vai tentando intrometer novamente entre os dois ditadores do futebol dos últimos anos e que sobressai numa equipa onde o coletivo é o mais forte argumento de sucesso.
2017 é ano sem Europeu ou Mundial, o que aumenta a importância da Liga dos Campeões e dos campeonatos locais (o espanhol é o mais forte).
Mas há a Taça das Confederações, que pode perfeitamente ser, em caso de dúvida, um ponto muito favorável a Cristiano Ronaldo. Portugal estará presente e, avaliando as outras seleções, a que poderia ter jogadores capacitados para o prémio de melhor do Mundo é a Alemanha, a qual, Joachim Löw já disse, se vai apresentar com várias peças alternativas, para as principais poderem descansar bem e entrarem de forma regular em 2017/2018, numa medida a pensar no Mundial da Rússia.
Ou seja, desta competição praticamente só haverá lucro para Ronaldo.