Em entrevista ao Maluco Beleza, Rúben Amorim, que recentemente terminou a sua carreira, abordou a vida de jogador de futebol e do controlo (excessivo) que os jogadores sofrem por parte dos clubes, no que à comunicação diz respeito.
«Nós não temos muita liberdade de expressão, por isso é que dizemos sempre o mesmo. As pessoas ficam a pensar que os jogadores são limitados, de uma forma errada. Temos é que dizer sempre a mesma lengalenga», afirmou o antigo médio de Benfica, Braga e Belenenses.
O atual ambiente do futebol português foi também abordado pelo antigo jogador: «Há pessoas que estão no futebol e que não percebem nada de futebol. A culpa do ambiente que vivemos é de toda a gente. Dos media, dos dirigentes e depois começamos a perder a noção do que é realmente importante no futebol».
A paixão pelo jogo começou desde cedo. Uma paixão que, segundo Rúben, vai-se esvanecendo à medida que se entra no mundo do futebol: «Quando passas muito tempo dentro do futebol, perdes essa ingenuidade e a paixão de adepto».
Questionado sobre o melhor golo da carreira, Rúben Amorim recordou um jogo de 2010: «O golo mais saboroso da minha carreira foi na final da Taça da Liga, porque precisava. Curiosamente o Nuno, atual treinador do FC Porto, estava na baliza. Pelo ambiente e porque precisava de um impulso, foi um golo importante».
Isto foi de uma boa onda incrível!
— rui unas (@O_Unas) 18 de abril de 2017
Ruben Amorim no Maluco Beleza! Primeira parte!
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