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    FC Porto deixa fugir Benfica

    É preciso tremer menos, jogar melhor e...arriscar ainda mais

    O Benfica tinha vencido e passava a palavra ao FC Porto. O dragão tinha talvez o jogo mais difícil do que faltava jogar até ao final da Liga NOS, mas não tinha margem para errar. Os portistas deram um passo em falso e voltaram a trazer os fantasmas do jogo com o V. Setúbal. A equipa voltou a tremer e do banco também não houve o sinal que a equipa precisava.

    Nuno Espírito Santo tomou quase sempre a decisão com menos risco e perdeu o duelo para Jorge Simão. O treinador dos minhotos não teve problemas em jogar com dois trincos assumidos e não entrou em pânico quando viu a equipa recuar na segunda parte.

    Entrada tão má só podia dar em desvantagem

    ©Global Imagens / Miguel Pereira
    Seria difícil ter uma entrada tão má na partida como teve a equipa de Nuno Espírito Santo. Os primeiros 20 minutos foram de total desnorte e de constantes bolas perdidas ora pelo extremo (?) André Silva, ora pelo criativo Óliver. Entrar tão desligado num jogo normalmente resulta em golo sofrido e foi o que aconteceu. Cartabia aproveitou o flanco dado por Alex Telles e cruzou direitinho para Pedro Santos ganhar na antecipação ao apático Felipe.

    A reação portista vinha dos pés e da magia de Brahimi, só que sozinho era complicado criar perigo. Soares teve 45 minutos para esquecer e entre maus domínios e falhas de posicionamento ainda conseguiu falhar um remate em situação muito favorável. André Silva ia-se recusando a ser o extremo direito e entregava a Maxi Pereira as responsabilidades de fazer o flanco. O FC Porto melhorava com André Silva ao lado de Soares, mas faltava qualquer coisa e essa qualquer coisa era Óliver Torres. O espanhol está diretamente ligado ao jogo ofensivo da equipa de NES e quando ele está uns furos a baixo o conjunto tem problemas.

    É claro que para essas dificuldades de Óliver muito contribuiu a boa primeira parte de Battaglia e especialmente de Gamboa. Óliver ainda cometeu uma grande penalidade desnecessária, mas Pedro Santos não conseguiu levar o Braga a vencer por 2x0 para o intervalo.

    Emendou a mão, mas faltou coragem para mais

    ©Global Imagens / Miguel Pereira
    Nuno Espírito Santo terá sentido vontade de trocar meia equipa com certeza. Ainda assim esperou alguns minutos até partir o jogo. Lançou Corona para o lugar de Óliver e colocou o FC Porto claramente com quatro homens no ataque. Agitou com o jogo e mesmo a ter problemas na construção, empurrou o Braga para a sua área.

    Jorge Simão não se mostrava preocupado com o facto da sua equipa estar cada vez mais recuada. As oportunidades não eram muitas e a tripla de meio-campo dos minhotos ai conseguindo equilibrar as coisas no centro. O FC Porto ia contrariando as dificuldades no meio com o explorar do flanco, como se deve fazer quando se tem dois extremos e dois avançados.

    Foi uma bola parada que trouxe o empate e empolgou o FC Porto para uma última meia-hora de domínio intenso, mas nervoso. Tinha a palavra Nuno Espírito Santo. O treinador foi ao banco lançar Herrera e Otávio para os minutos finais. Os adeptos esperavam risco. Esperavam a saída de um defesa, mas o certo é que saiu Brahimi e André André. Risco zero para o dragão...

    Protestou-se mais do que se atacou e o FC Porto saiu de Braga com um empate e os adeptos com uma pergunta legítima: Como é que esta equipa treme tanto nos momentos chave? O Benfica vai ter um dérbi mais calmo do que certamente esperava.

    U Sábado, 15 Abril 2017 - 20:30
    Estádio Municipal de Braga
    Hugo Miguel
    1-1
    Pedro Santos 6'
    Tiquinho Soares 61'
    Estádio Municipal de Braga
    Lotação30 286
    Medidas105 x 68 m
    Inauguração2003
    FaseCampeonato
    JornadaJornada 29
    Lances Capitais
    GOLO Braga!
    Pedro Santos marca
    Pedro Santos marca o seu 6º golo na prova (22 jogos)
    45´
    +2
    Pedro Santos (Braga) falha a grande penalidade!
    61´
    GOLO FC Porto!
    Soares marca
    Soares marca o seu 18º golo na prova (26 jogos)
    A Chave
    No último lance da primeira parte Pedro Santos desperdiçou uma grande penalidade. Uma vantagem de 2x0 ao interavalo poderia ter sido decisiva para o Braga.
    O Árbitro
    Hugo Miguel não teve uma arbitragem fácil. Na primeira parte nada assinalou num lance na área do Braga entre Soares e Ricardo Ferreira onde ficam muitas dúvidas. Acertou nos lances mais complicados e por isso teve uma arbitragem muito positiva.
    O Melhor
    Trio minhoto no meio
    Battaglia, Gamboa e Vuckevic foram um trio muito ativo no meio campo do Braga. Passou por eles as dificuldades que sentiram jogadores como Óliver ou André André. Quando o FC Porto passou a jogar com dois avançados fixos no meio, ajudaram a equipa a não perder a superioridade no centro da defesa. Aposta ganha por parte de Jorge Simão.
    O Pior
    Entrada dormente do Dragão
    Os primeiros 20 minutos foram completamente perdidos. A equipa entrou nervosa, sofreu um golo e demorou a reagir. A desvantagem era esperada quando se começa uma partida.
    Forma
    Braga
    2016/2017
    44J
    20V
    12E
    12D
    67-47G
    FC Porto
    2016/2017
    44J
    25V
    14E
    5D
    80-23G
    Sabia que...by playmaker stats
    Jorge Simão continua invicto frente ao FC Porto em casa, por 4 equipas diferentes (4J 3E 1D)
    26.º jogo consecutivo sem perder por parte do FC Porto neste campeonato
    3.º jogo consecutivo do FC Porto sem vencer fora de portas (todas as competições)
    O FC Porto só venceu um dos cinco últimos jogos realizados (todas as competições)
    7.º jogo consecutivo do SC Braga sem perder
    3.º empate do FC Porto nos 4 últimos jogos da Liga

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