Missão cumprida, apesar do susto. Rui Vitória congratulou-se com o apuramento do Benfica para a final da Taça de Portugal, esta quarta-feira, depois do empate a três com o Estoril. O técnico das águias falou em «espetáculo» para adeptos neutros mas não para os treinadores.
«Temos o Jamor, que era aquilo que queríamos. Mas do ponto de vista do adepto é evidente que num jogo desta natureza, quem é neutro acaba por gostar do espetáculo. Nós enquanto treinadores é evidente que não, porque tínhamos a possibilidade de ganharmos este jogo de uma forma bem conseguida. Mas depois houve várias contingências ao longo da partida que fomos tentando controlar. Conseguimos estar no Jamor, que era o que queríamos», disse, antes de explicar o porquê das várias mudanças no onze.
«Eu não faço as mexidas por poupanças. Tivemos indicações do ponto de vista médico e físico que condicionaram muito esta convocatória. Fomos atrás dos jogadores que estavam com disponibilidade para um jogo intenso. É evidente que houve jogadores que têm pouco tempo, como o Grimaldo que vem de cinco meses de paragem, mas o Eliseu também estava com um ligeiro problema. E ao longo desta época se há coisa que não tenho feito é rodar, e já levei esse rótulo.»
Sobre a final, que vai colocar o Vitória de Guimarães no caminho do ex-treinador, Rui Vitória deixou mais para a frente essa abordagem mas sempre disse que pisar o Jamor é «maravilhoso.»
«Ainda temos muito tempo para falar sobre isso, mas é um dia especial para qualquer treinador e para qualquer equipa. Eu desde criança que sinto isto e só lá estar é um dia especial. E estando lá o nosso grande propósito vai ser naturalmente vencer. Sinto-me satisfeito e orgulhoso por poder pisar aquele palco maravilhoso no último jogo da época.»
«A ideia foi não arriscar com situações que nos pudessem complicar mais frente.»
3-3 | ||
André Carrillo 33' Andrija Zivkovic 54' Jonas 72' | Bruno Gomes 31' 78' Carlinhos 46' |