Bruno de Carvalho esteve na Costa Rica para inaugurar uma escola de futebol do Sporting. Na chegada a Lisboa, em declarações aos jornalistas, o presidente do Sporting falou da importância da da viagem e dos costa-riquenhos Bryan Ruiz e Joel Campbell.
«É mais uma Academia, é mais um país onde estamos diretamente e podemos trabalhar com as jovens promessas. Isso é muito importante para um clube como o Sporting, temos de estar presentes, não só pela marca como pela descoberta de talentos. Como equipa formadora temos de procurar muitos jovens. Queremos contribuir para o desenvolvimento do futebol da Costa Rica, mas também descobrir novos talentos», começou por referir, à chegada ao aeroporto Humberto Delgado.
«Sobre o Bryan Ruiz, a vontade que temos é que continue, tal como a dele. Sobre o Joel Campbell, vamos ver. Não é só a nossa vontade é também do Arsenal. Não podemos ir em loucuras mas vamos ver.»
Questionado sobre o Football Talks e a importância do vídeo árbitro, Bruno de Carvalho apelou à memória e falou ainda na «dualidade de critérios».
«Comecei a falar do vídeo-árbitro há quatro anos e quase toda a gente disse que era uma parvoíce. Espero que os jornalistas entendam que percebem de jornalismo mas pouco de futebol. Afinal, eu tinha razão, agora já toda a gente diz que o futebol não passa sem as novas tecnologias», atirou.
«Vim para o futebol com a noção clara das dificuldades que ia ter. Agora já não vejo um jornalista a questionar as novas tecnologias. É como agora ver o FC Porto e Benfica a queixarem-se das arbitragens. Quando eu me queixei e dei sugestões para alterações ninguém ligou, agora já toda a gente acha bem que um ou outro refile. Existe uma dualidade de critérios desportivos. O Sporting é o mais prejudicado de todos, e já digo isso há quatro anos.»
Quanto ao clássico entre FC Porto e Benfica, na próxima jornada, Bruno de Carvalho garantiu que «não é um jogo que a mim me importe». «Se puderem perder os dois ficava muito mais satisfeito. Importa-me mais os nossos jogos.»