Onde é que já vimos este filme?

A acabar a primeira parte, Maxi abordou um lance de forma imprudente, fez penálti, foi expulso e deitou por terra a estratégia do FC Porto. Três semanas depois da infantilidade de Alex Telles, uma má abordagem foi fatal para os dragões. A Juventus agradeceu, aproveitou e seguiu para os quartos de final. Com as camisolas quase sem suor...

Se não me aleijares, também não te aleijo...

Ao estilo italiano, a Juve parecia desligada do jogo em determinadas alturas, mas bastava acelerar um pouco para criar o pânico junto da defesa azul e branca. Ainda que o FC Porto estivesse muito bem na zona central, com Danilo bem auxiliado por André André e Óliver.

Maxi levou consigo a esperança que ainda havia ©Global Imagens / Leonel de Castro

Maxi completou-a... com as mãos. E o dragão voltou a viver a mesma angústia de há três semanas.

Missão ingrata

Desta vez, não foi só ficar reduzido a 10. Foi ver Dybala converter a grande penalidade, foi ver a eliminatória com um 3x0 desfavorável e foi ver que ainda faltavam 50 minutos.

Nuno trouxe Boly do intervalo e arrumou a equipa num 4x3x2, com Layún à direita e Marcano à esquerda, André André na direita do meio-campo e Óliver na esquerda. Na frente, um já esgotado Brahimi com um incansável Soares.

Layún foi titular e voltou a sentir dificuldades ©Global Imagens / Leonel de Castro

A Juventus também ajudou. Não quis acelerar muito, poupou Cuadrado e fez uma má leitura inicial da segunda parte, já que o amarelado (e limitado) Layún mudou de lado e a entrada de Pjaca desencontrou-se com o mexicano. Só um quarto de hora depois é que Allegri colocou o croata à esquerda. Passou duas ou três vezes pelo 21 do FC Porto, que voltou a não ser feliz.

A compasso, o jogo foi andando até ao fim. Otávio e Jota foram a jogo também para se pensar na gestão física, o português até ia marcando, mas nada alteraria um destino que, feitas as contas, ficou traçado no Dragão.