Kelvin: «Não faria sentido usar a camisola 92»

Voltou ao Dragão em janeiro mas entretanto já regressou ao Brasil. Kelvin continua a ser o protagonista de um imaginário que perdura junto dos adeptos do FC Porto em virtude daquele minuto 92 frente ao Benfica que encarrilou os dragões para o último título de campeão nacional.

Em entrevista ao Lance, do Brasil, o agora jogador do Vasco da Gama (cedido pelo FC Porto) confessou que não compreende porque é que não teve mais oportunidades no clube azul e branco e garante que não faria sentido usar o número 92 na camisola.

«Faltaram oportunidades. Tive novas oportunidades no FC Porto, soube aproveitá-las, mas o treinador não queria contar comigo. Procurei sair. Um jogador também se desmotiva. Desanimei, queria sair de qualquer jeito. Sabia do meu potencial e provei que podia ajudar a equipa de qualquer maneira. Saí e fui feliz», começou por contar.

Já sobre o número 92, Kelvin rejeitou a ideia que chegou a ser discutida no universo portista. «Seria interessante para a claque, não para mim. Foi um momento que nunca vou esquecer, mas não faria sentido usar a camisola 92: seria uma provocação», apontou.