Por causa da expulsão de Ederson, Rui Vitória teve que recorrer ao internacional brasileiro, cada vez mais remetido a segunda escolha perante a considerável ascensão do jovem canarinho. Ainda que uma mudança na baliza possa eventualmente ser uma das mais delicadas, nem por isso a qualidade ficou comprometida. Tal como a eficácia.
Em Braga, o jogo era de grande risco, mas Júlio César cumpriu o seu papel e chegou ao fim dos 90 minutos sem ceder qualquer golo, tal como tinha acontecido na ocasião em que foi a jogo diante do Arouca.
Depois de muito se falar sobre a renovação durante a época passada, essa foi alcançada em maio e o atleta acertou a continuidade na Luz por mais duas temporadas, mesmo sabendo do risco de não ser o número 1. Conformado, nem por isso o experiente guardião deixa de contar. É essa a opinião de Ederson, que consigo aprende, e é isso que também dizem os seus números.
Em virtude da lesão de Ederson que o retirou do início da época encarnada, Júlio César tomou a dianteira e assumiu naturalmente a titularidade. O arranque foi habitualmente vitorioso, se bem que com vários golos sofridos.
Quando Ederson voltou, a titularidade mudou de dono (a partir de outubro) e, desde então, o ex-Inter participou em cinco encontros, todos eles com o mesmo desfecho: vitória do Benfica.Para além disso, apenas contra o Leixões a equipa sofreu golos, num claro indicativo de que o atual número dois da baliza não acusa qualquer tipo de falta de ritmo ou entrosamento. Um motivo para Rui Vitória dormir descansado.
0-1 | ||
Kostas Mitroglou 80' |