O FC Porto voltou aos triunfos tranquilos na receção ao Moreirense, jogo no qual os habituais capitães portistas estiveram em bom plano e no qual as bolas paradas estiveram na origem de vários lances de perigo dos dragões.
Herrera, que cobrou o canto que deu em golo de Marcano, foi para nós a estrela maior do jogo. É certo que se trata de um jogador que não foge às suas características, às vezes um pouco lentas e que fazem desesperar a plateia. Contudo, o camisola 16 está melhor, mais solto e mais rápido na relação pensar/executar e esse pode ser um bom acrescento para a segunda metade da época - já que na primeira parte foram mais os assobios que os aplausos.
Mas Marcano vem logo atrás nos destaques. O central voltou a estar imperial (é verdade que não teve muito trabalho defensivo) e foi muito mais do que uma voz de comando a partir de trás: além do golo que fechou o encontro, foi ele a abri-lo com uma assistência para Óliver.
Alex Telles também merece uma referência positiva. Muito bem novamente nas envolvências ofensivas, o brasileiro está como peixe na água nesta equipa e é especialista nas bolas paradas, fazendo bem o papel que Layún desempenhou na época passada.
Do lado do Moreirense, apesar do bom (e ingrato) jogo de Cauê, que não teve as melhores ajudas na zona medular, a nota mais elevada vai para Makaridze. Por vezes de forma pouco ortodoxa, mas foi o georgiano quem mais evitou que os cónegos saíssem do Dragão com números mais pesados. André Silva bem se pode queixar das boas manchas feitas pelo guarda-redes adversário.
A equipa acabou por sair penalizada também pela imprudência de Francisco Geraldes. O médio, que foi tendo dificuldades em pegar na batuta - como tão bem tinha feito no jogo da Taça CTT - acaba por levar o cartão mais cinzento deste jogo por causa de um duplo amarelo que prejudicou a equipa ainda antes do intervalo. Uma lição para o futuro.
3-0 | ||
Óliver Torres 30' André Silva 42' Iván Marcano 62' |