Depois de concluído o processo de (profundo) redesign do site, em junho de 2015, o zerozero deixou de contar com o espaço de opinião, destinado a leitores e colaboradores por nós selecionados para o efeito.
A visibilidade no site e a apresentação não eram do nosso agrado. Agora, quisemos reformular um pouco esse espaço, que voltará a contar com artistas da tecla convidados e também com alguns apontamentos dos nossos jornalistas.
Sentimos que esse é um espaço que nos faltava e lembramo-nos depois de o João Cotrim, um dos nossos colunistas no formato antigo, nos enviar este texto, em setembro deste ano. Nos próximos dias, este espaço voltará a estar disponível a meio da homepage, sensivelmente, depois dos conteúdos noticiosos.
«Os artigos de opinião do zerozero já não são publicados, muito provavelmente este também já não será. Não sei se foi apenas uma repercussão da renovação do zerozero ou se aproveitaram a sua renovação para repensar este espaço. Claramente não tinha o “impacto” que o resto do site tinha e percebo perfeitamente se decidiram deitar por terra este módulo.
Não sei se alguém sequer vai ler isto,no entanto não podia deixar de o escrever. O zerozero foi inovador! Lembro-me perfeitamente quando apareceu e o quanto fiquei maravilhado. Era um jovem adolescente daqueles que comprava as revistas de pré-temporada com os plantéis todos e logo o deixei de fazer, porque nenhuma dava a cobertura que o zerozero dava. Além disso o ZZ via o futebol pelo que se passava em campo e não tanto pelo sensacionalismo com que os outros jornais e sites o faziam e ainda fazem. Veem mais algum site desportivo (de grande dimensão) onde não haja uma secção para as fotos das “estrelas”? Pois...
Foi um marco importante no mundo online para o futebol. A esse impacto objectivo e geral acrescento o impacto que teve na minha vida pessoal, a partir do momento em que “abriram” as portas a quem quisesse escrever um artigo de opinião para o site. Eu, entusiasmado, escrevi, porque adorava futebol dentro do campo, tinha algumas opiniões do ponto vista do adepto e também porque na altura só havia um colunista por cada “grande” e eu achava que nenhum publicava com frequência suficiente. Escusado será dizer que eu próprio não escrevi com regularidade suficiente e, muito menos, com qualidade suficiente para aquilo que o zerozero e os seus leitores mereciam.
Foram bons tempos e ainda deu para levar com umas caixas de comentários de rir e de chorar. Continuarei a divulgar as minhas opiniões e a escrever noutras paragens. Obrigado por tudo e até sempre, ou talvez, quem sabe, até uma próxima.»