O Braga perdeu em casa com o Shakhtar e ouviu, nos descontos, as piores notícias vindas da Turquia, onde o Gent ganhou, seguindo em frente. Contra um Shakhtar já apurado, os minhotos deram tudo na primeira parte e não tiveram pernas para a segunda, fiando-se depois em terceiros. José Peseiro viu lenços brancos e a desilusão maior chegou nos descontos.
A oportunidade era de ouro. As circunstâncias do Shakhtar permitiam e pediam rotatividade e assim fez Paulo Fonseca, confortável no primeiro posto e a pensar no importante duelo contra o rival Dinamo Kiev na próxima jornada do campeonato. Por isso, era um Shakhtar muito mudado e poupado, frente a um Braga a apostar as fichas todas.
O facto de o Gent precisar de ganhar na casa do Konyaspor - caso contrário, seguia em frente o conjunto português independentemente do resultado - fez com que não fosse à maluca que os minhotos entrariam em campo, ainda que com vontade de mandar, como tinha de ser.
É que a equipa de José Peseiro, mesmo tirando ao adversário o controlo do jogo em termos de posse, construía bem até chegar ao último terço. Aí, ora por precipitação no passe, ora por distração, ora por falha a finalizar, pecou várias vezes. E, sem se dar muito por isso, o Shakhtar aguardou para nova investida... e novo golo. Não precisava de ir muitas vezes visitar Marafona para festejar.
Tal como ao primeiro golo, também ao segundo o Braga reagiu de forma enérgica, só que desta vez a não falhar, com um cabeceamento do sérvio que deu todo um novo entusiasmo para o segundo tempo.
Peseiro ainda lançou Hassan para a vez de um apagado Rui Fonte, mas o andamento do jogo não augurava nada de bom...
Já só havia uma coisa a fazer: esperar por boas notícias da Turquia. Não chegaram, infelizmente...