O Benfica entrou com muita mobilidade em Istambul e foi colecionando boas jogadas de entendimento no seu setor mais adiantado. Mitroglou e Gonçalo Guedes (tem cada vez mais influência no jogo atacante das águias) em variações constantes foram baralhando as marcações dos defesas turcos que ainda tinham que lidar com outros "problemas".
E esses outros "problemas" davam pelo nome de Cervi e Salvio. Os movimentos de fora para dentro abriram muitas vezes o corredor para as entradas quer de Nélson Semedo quer de Eliseu. Foi assim que o Benfica foi colecionando uma vantagem confortável.
Do outro lado estava um Besiktas que via Aboubakar demasiado sozinho e sem apoio de Quaresma e Adriano, além de que Özyakup andava perdido - não sabia se devia apoiar o camaronês ou recuar para junto de Tolgay Arslan e Hutchinson.
O Besiktas nem sabia a quantas andava, tal era a vertigem do jogo encarnado. Salvio, sempre muito ativo, foi assistindo os companheiros e Rui Vitória via o seu Benfica jogar bem na Vodafone Arena. Os laterais atacavam bem, davam largura e os médios condicionavam muito a saída de bola dos turcos. Mas isto, caro leitor, foi a Benfica da primeira parte. O da segunda foi o contrário. E o Besiktas também.
O empate que o Besiktas acabou por conseguir teve muito da aposta do seu treinador em Tosun e Inler para o segundo tempo para os lugares de Gonul e Arslan. Tosun deu muita dinâmica ao flanco esquerdo do Besiktas, zona que recebeu também Quaresma na parte final e com resultados práticos. E até Aboubakar parecia outro, bem mais acompanhado.
A igualdade deixa tudo para clarificar na última ronda para estas duas equipas.
3-3 | ||
Cenk Tosun 58' Ricardo Quaresma 83' (g.p.) Vincent Aboubakar 89' | Gonçalo Guedes 10' Nélson Semedo 25' Ljubomir Fejsa 31' |