No jogo de Copenhaga, o maior destaque foi Óliver Torres, com uma exibição de enorme qualidade e que potenciou a equipa no ataque, não esquecendo as missões defensivas onde mostrou ser um jogador igualmente eficaz.
Basta lembrar o único lance de perigo dos dragões no primeiro tempo. O médio travou o contra-ataque com uma fantástica recuperação de bola, olhou e serviu André Silva de forma perfeita. Um exemplo perfeito do que foi o comportamento do médio espanhol, que o Atlético não quis, mas que o FC Porto agradece.
A dupla de centrais também merece uma menção honrosa. Mais um jogo com folha limpa e muita competência de Felipe e Marcano (a braçadeira fica-lhe bem), que tiveram algumas dificuldades no último quarto de hora do primeiro tempo, mas que quase sempre resolveram bem os problemas nas alturas, criados por uma equipa com estatura mais elevada, mas com sentido de oportunidade mais débil.
Nota positiva também para Otávio (que merece ser dividida com Nuno, pela opção). Andou quase totalmente afastado do jogo na primeira parte, só que a sua passagem para a zona central transfigurou o seu jogo e o dos dragões, com muito mais e melhor presença do brasileiro.