Que toque a canção portuguesa nas meias

Fernando Santos alertou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo contra a Polónia para que não se vá na «canção do bandido», caso haja quem acredite que, depois da Croácia, este jogo será de «favas contadas». Os perigos são muitos, mas a ambição da alma lusitana será maior.

A Polónia tem tido um trajeto que impõe respeito, desde a fase de qualificação (onde só perdeu um jogo e até ganhou em casa à Alemanha) até aos quatro jogos nesta fase final, nos quais os germânicos voltaram a não ser capazes de triunfar diante de Lewandowski e companhia.

O avançado do Bayern München é um dos homens da frente de uma equipa com um ataque muito forte e que assenta num 4x4x2 clássico, já detalhado no zerozero - pode ler com maior pormenor aqui.

Dúvidas e certezas

Fernando Santos depara-se com alguns problemas na equipa: Raphaël Guerreiro e André Gomes são e serão dúvida até ao apito inicial. Ambos poderão voltar a tempo, se bem que a utilização do médio pode ser menos provável, atendendo ao desgaste acumulado.

Posto isso, surgem duas hipóteses para a vaga do lado esquerdo do meio-campo. Renato Sanches é o jogador de quem mais se fala, visto ter entrado muito bem contra a Croácia. Contudo, e tendo em conta as ideias já deixadas por Fernando Santos até aqui, a escolha pode muito bem recair no regresso de João Moutinho, descaindo Adrien Silva para o lado esquerdo.

No resto, são mais as certezas do que as dúvidas. Há a certeza que Cédric e José Fonte convenceram na sua estreia e há também a convicção que, pese embora o golo decisivo, Quaresma continuará a ser útil partindo do banco de suplentes, com Ronaldo e Nani novamente na frente.

Certo, mesmo certo, é que a ambição não tem fim. Fernando Santos continua com a sua ideia bem vincada: voltar a Portugal só dia 11 de julho. Que seja!