A 30 de junho de 1991, os dezoito convocados de Carlos Queiroz para o Mundial Sub-20 revalidaram o título em solo português, em pleno Estádio da Luz, vencendo o Brasil nas grandes penalidades.
Vinte e cinco anos depois, Portugal ainda não conseguiu voltar a conquistar tal título. Chegou a carimbar um passaporte para a final, em 2011, também frente ao Brasil, mas acabou derrotado.
Passou um quarto de século, o que será que é feito dos nossos campeões de 1991?
Fernando Brassard, fez a sua formação no Benfica, onde voltou a passar nas épocas 95/96 e 96/97. Gil Vicente, Vitória de Guimarães e Vitória de Setúbal foram outros clubes. Depois de deixar o Vitória de Setúbal em 2000/01, Fernando Brassard começou a trabalhar como treinador de guarda-redes nos escalões de formação da Seleção Nacional.
Em 1991, Nélson representava o Salgueiros. Depois da conquista do Mundial Sub-20, o defesa direito rumou ao Sporting. Com uma passagem pelo Aston Vila, Nelson voltou a Portugal para representar o FC Porto. Para se despedir da primeira liga, uma época no Vitória de Setúbal.
Jorge Costa é um dos elementos deste onze que ainda deu muito que falar. Mais de uma década a representar o FC Porto, o central coleciona 17 títulos internacionais e 4 internacionais. Depois de terminar a carreira como futebolista, Jorge Costa passou a treinador.
Nos escalões de formação do Benfica, Rui Bento ainda jogou pela equipa principal em 91/92. No entanto, rapidamente pulou para o Boavista, onde ficou nove épocas. Em 2001/02, regressou a Lisboa mas para o Sporting, onde terminou a carreira. Atualmente é treinador de futebol.
Paulo Torres ficou pelo Sporting até 94/95. Depois de uma época no Campomaiorense, foi a vez de arriscar por Espanha: Salamanca e Rayo Vallecano. Um regresso a Portugal (Torreense e Penafiel) para terminar a carreira de futebolista e apostar na de treinador.
Luís Figo e Rui Costa foram os dois jogadores deste onze que mais vingaram depois de 91. Depois de alguns anos no Sporting, Espanha foi o destino de Figo: Barcelona e Real Madrid. Para terminar a carreira, o craque escolheu o Inter.
Já Rui Costa brilhava do outro lado da segunda circular até voar para a Fiorentina, onde esteve sete épocas. Da Fiorentina para o Milan e, para pendurar as chuteiras, nada como voltar ao seu primeiro clube: o Benfica, onde agora é dirigente.
Emílio Peixe foi considerado o melhor jogador do Mundial Sub-20 de 1991. Uma carreira pelo Sporting e, em 97/98, estava a caminho do FC Porto, onde acabou por estagnar. Em 2003/04, terminou como jogador e poucos anos depois começou a treinar os escalões de formação nacionais.
Gil Gomes e Toni não tiveram um percurso tão risonho como outros companheiros. Gil não passou da formação do Benfica, ainda esteve no Braga e no Estrela de Amadora antes de sair de Portugal para Inglaterra onde terminou a carreira.
Toni esteve pelo norte: Umas poucas épocas no FC Porto, depois Braga e Salgueiros. Uma passagem pelo Marítimo e uma carreira que depressa acabou.
João Pinto esteve quase uma década ao serviço do Benfica. Uma mudança de lado da segunda circular, trocando os encarnados pelos verde e brancos. Quatro épocas pelos leões, um regresso ao Boavista e depois uma mudança para o Braga, onde o menino de ouro acabou por fechar o ciclo. Atualmente, João Pinto é vice-presidente da FPF.
Neste encontro, jogaram também Capucho e Tulipa. No banco de suplentes, Cao, Abel Xavier, Tó Ferreira, Luís Miguel e João O. Pinto estiveram também aos comandos de Carlos Queiroz.
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