Fé com os Arcebispos

É em terra de crença que o Sporting lança a sua última pedra. Jorge Jesus e os seus homens sabem que só ganhando ainda podem lutar pelo título, esperando, depois, por um deslize do rival Benfica na Luz.

Pela frente estará um Braga com as prioridades bem definidas: nesta altura, em que o quarto lugar está definido, importante é o jogo do Jamor. Paulo Fonseca disse-o, mas também fez questão de vincar que não será o Braga a fazer figura de corpo presente.

Mesmo com algumas possíveis poupanças, os arsenalistas não deverão fugir dos seus princípios de futebol atrativo e aberto, com dos jogos na memória: o fantástico 4x3 na Taça de Portugal, para muitos o melhor jogo da época, e o 3x1 frente ao FC Porto, mesmo com algumas poupanças a pensar no compromisso seguinte, na altura contra o Fenerbahçe.

Aí, tal como agora, a responsabilidade era do adversário e o Braga deu-se bem. A pressão está do lado leonino, com um Sporting a precisar de fazer pela vida para deixar a pressão do lado da águia.

Sem Adrien Silva, será interessante perceber de que forma o técnico arrumará a equipa num estádio onde tem tido vários dissabores e no qual, no tal jogo para a Taça de Portugal, jogou com apenas um avançado - algo que, ainda assim, não deve acontecer desta vez.