O guarda-redes foi apresentado como reforço do União da Madeira, esta sexta-feira, afirmando estar a viver «um sonho» e garantindo que honrará o novo clube «até à morte».
Anunciado como o substituto do lesionado André Moreira, o guardião mexicano foi apresentado oficialmente pelos insulares e mostrou-se agradado com o novo clube. «O União é um clube grande e estou agradecido pela oportunidade que tenho de vir cá. Venho com toda a vontade e ilusão de jogar neste clube e sobretudo ajudar. Estou aqui para ajudar. Sou boa pessoa e quero transmitir isso ao grupo», disse.
Olhando para esta mudança como algo de positivo para a sua carreira, Raúl Gudiño explicou a sua motivação para o desafio que lhe é colocado: «Para mim é um passo grandíssimo. É uma oportunidade muito grande para mim e nunca antes havia jogado na I Liga, nem no México e para mim isto é como um sonho. Um sonho de estar aqui, a treinar e sobretudo aproveitar cada oportunidade que tenho».
Questionado sobre o regresso ao FC Porto, até porque o guarda-redes está na Madeira por empréstimo dos azuis e brancos, o mexicano assegurou que pretende pensar num dia de cada vez. «Quero focar-me no União e no futuro vou pensar no que pode acontecer. Estou preparado para jogar, mas a decisão é do técnico. Tenho de estar sempre preparado» apontou, acrescentando: «Pode abrir-se uma porta aqui para depois voltar ao FC Porto».
Sem esquecer os apoiantes madeirenses, o guardião quis dirigir-lhes uma mensagem tranquilizante. «Os adeptos podem esperar o máximo de mim. Vou morrer no campo, vou morrer no treino. Sou de viver o dia-a-dia. Se estamos a treinar, estamos a treinar, não podemos pensar noutras coisas, apenas no dia-a-dia. Os adeptos podem esperar o máximo. Vou defender o escudo que tenho no peito até à morte. E vou dar tudo o que tenho», reiterou.
Com apenas 19 anos, Raúl Gudiño faz parte das camadas jovens da seleção mexicana e, em 2014, trocou o Chivas pelo FC Porto, onde vinha a atuar na equipa B.