Chicotadas psicológicas: custa a arrancar, mas notam-se melhorias

No futebol, a mudança é frequente. A ditadura dos resultados é bastante rígida e, quando estes tardam em aparecer, o elo mais fraco tende a ser o treinador. Por isso, não é de estranhar que as chicotadas psicológicas surjam, na perspetiva de melhorarem o que vem sendo feito.

E, já que falamos de ditadura dos resultados, é nessa análise pura e dura que focamos este artigo, focado na comparação dos resultados obtidos pelos treinadores que saem com os que entram. Isto numa análise à percentagem de pontos conquistados.

Até agora, registaram-se oito mudanças no decorrer da temporada, sendo que o Tondela foi o único repetente e que o FC Porto teve Rui Barros de forma interina - pelo que não conta para este cenário.

As conclusões que os números nos revelam são que as mudanças têm melhorado as performances das equipas, de uma forma global. Nelo Vingada é quem, para já, ainda não conseguiu o trampolim positivo de pontos.

Mais interessante é que, na Segunda Liga, o cenário é o oposto: mudar não está a resultar...

Das 8 chicotadas psicológicas da 2ª Liga, apenas 3 treinadores fizeram + pontos do que os antecessores (Freamunde, Aves, Leixões) #playmaker

— playmakerstats (@playmaker_PT) 9 fevereiro 2016