FC Porto e SC Braga empataram sem golos, este domingo, no Estádio do Dragão. Apesar das oportunidades de golo criadas, nenhuma das equipas conseguiu balançar as redes. O FC Porto procurou mais a vitória mas encontrou um adversário muito competente a defender.
Cedo o FC Porto tentou colocar em campo o seu futebol em posse, de apoio, passe curto e circulação rápida. Mas a primeira zona de pressão do Braga foi conseguindo criar muitas dificuldades à saída de bola dos portistas.
Rúben Neves no banco
Danilo Pereira foi titular, ao passo que Rúben Neves foi para o banco. Cissokho também foi lançado por Lopetegui, tal como Tello na equipa inicial.
Fosse qual fosse o condutor de jogo azul e branco, na esquerda ou na direita, era logo pressionado pelos bracarenses. Organizados e objetivos, os pupilos de Paulo Fonseca tentavam fechar todos os caminhos para a baliza de Kritciuk. E quando podiam, lá iam saindo em ataque rápido na direção das redes de Casillas.
Pontuar no Dragão
SC Braga volta a pontuar em casa do FC Porto, o que não acontecia desde 2009, era Jorge Jesus o treinador dos bracarenses.
Lopetegui pedia ainda seus jogadores para colocarem a bola nos corredores mas a turma arsenalista ia anulando as investidas dos dragões, que iam tendo dificuldades em furar a organização da turma de Paulo Fonseca.
Ao intervalo, um nulo e no regresso dos balneários... um FC Porto a entrar com os setores mais desligados.
Lopetegui apresentou-se de fato com um laço. Um gesto simples mas muito significativo, pois trata-se do laço cor de rosa de apoio ao cancro da mama. ©Vítor Parente
Do outro lado, imperava a palavra de ordem: organização. Os alas minhotos iam recuando em movimentos defensivos e os laterais acompanhavam as rápidas transições. A plateia do Dragão ia ficando impaciente e não gostava de ver o seu Porto com dificuldades na definição das jogadas. Resultado? Entrada de Bueno em campo para render Imbula. Vendo que o FC Porto começava a meter muita gente no seu meio-campo, Paulo Fonseca tentou equilibrar esse setor com a entrada de Luiz Carlos.
O jogo estava aberto e a vitória podia cair para qualquer um dos lados, embora ambos os conjuntos já fossem mostrando algum desgaste (estiveram em ação a meio da semana para as competições europeias). Havia mais espaço mas nenhuma das equipas conseguiu marcar. Afinal, já não dava para mais.