Português, a prioridade
Na hora de escolher, a opção continua a ser nacional
Sete jornadas cumpridas na presente edição da Liga NOS e a terceira chicotada psicológica, desta vez em Tondela. Depois de Coimbra e Guimarães, novo alvo de mudança no sentido de corrigir resultados.
E, em termos de nacionalidades, nada de novo. Saiu um português, entrou outro. Como já tinha acontecido nos dois casos anteriores. Como, aliás, é enorme hábito no nosso campeonato.
Armando Evangelista teve passagem curta na equipa principal do Vitória ©Vítor Parente
Já não é de agora. Na última década, a aposta no treinador português é cada vez mais vincada e até já existiram alturas em que os 16 clubes (quando assim era o campeonato) apresentavam portugueses no banco.
Nesta altura, existem dois treinadores estrangeiros no campeonato nacional: Julen Lopetegui, que comanda o FC Porto, e Fabiano Soares, ao leme do Estoril - mais Lito Vidigal, que tem dupla nacionalidade (português e angolano).
Paneira foi o mais recente a sair ©Rui da Cruz
Nas contas mais recentes do campeonato, abrangendo esta edição e a de 2014/15, foram 32 os treinadores que lideraram equipas, em pelo menos uma jornada (contando já Rui Bento, ainda que este não tenha efetuado qualquer jogo). Desses 32 técnicos, 30 são lusos, sendo as exceções precisamente as já detalhadas neste artigo: Lopetegui e Fabiano Soares.
Com nacionalidade portuguesa treinaram: Jorge Jesus, Pedro Martins, Paulo Fonseca, Rui Vitória, Jorge Simão, Quim Machado, Lito Vidigal, Ivo Vieira, Petit, Manuel Machado, Ricardo Sá Pinto, Norton de Matos, Sérgio Conceição, Armando Evangelista, Vítor Paneira, Rui Bento, Filipe Gouveia, José Viterbo, Marco Silva, Leonel Pontes, José Couceiro, Domingos Paciência, Bruno Ribeiro, Paulo Sérgio, Pedro Emanuel, João de Deus, José Mota, Ricardo Chéu, Carlos Brito e Rui Quinta.