Na semana que antecede o início da Liga NOS e, sobretudo, depois da derrota na Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Sporting, a atualidade benfiquista levanta várias questões que inquietam os sócios e adeptos, habituados nos últimos anos a uma cadência de conquistas frequentes.
A chegada tardia de reforços que podem - ou não - ter um papel determinante na equipa de Rui Vitória (Mitroglou e Jiménez), bem como algumas lacunas ainda evidentes na formação bicampeã, são, nesta altura, tema de debate na nação encarnada.
«A dificuldade financeira que o Benfica atravessa é indisfarçável. Não houve nenhuma política estratégica de poupança. Isso é ridículo. A política de poupança foi forçada pela falência do Banco Espírito Santo, que era o financiador do Benfica de uma forma absolutamente imoral e estúpida», começou por contar ao nosso jornal.
«Eu fartei-me de avisar que o dinheiro era fácil porque o dinheiro do banco também era falso. E isso vai sair caro ao Benfica; já está a começar a pagar o preço e vai pagar ainda mais no futuro», acrescentou Bruno Carvalho.
«Não estou a gostar da má gestão financeira. O Benfica está numa situação de dependência financeira e para se colmatar isso vai-se provavelmente colocar o clube nas mãos de um empresário; e toda a gente sabe qual é o empresário a quem vão entregar o Benfica», atirou.