O novo presidente da Liga de Clubes, eleito com 58,2 por cento dos votos dos clubes, tem cinco máximas que pretende colocar em prática no mandato que agora iniciará. O zerozero.pt apresenta-os, com base naquilo que foi sendo dito pelo ex-árbitro durante os últimos dias.
Um tema que tem sido bastante discutido ao longo dos últimos anos, mas que ainda não avançou. Cada vez mais se assiste a uma visão recetiva por parte dos clubes à negociação em conjunto dos direitos televisivos e Pedro Proença pretende que tal seja uma realidade, até porque a sua visão é de que é possível encurtar distâncias (financeiras e mediáticas) em relação aos cinco maiores campeonatos europeus (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França).
Já existe, logicamente, e Proença será também vice-presidente da Federação. Porém, a sua intenção é aumentar a parceria entre os dois organismos, que terão muito a ganhar com um maior dinamismo mútuo. A ideia passa por partilhar informação e conhecimento, quer no que toca à organização de eventos, quer no que diz respeito às formações em consonância para os diferentes elementos que fazem parte do futebol.
Entender a Liga de Clubes como uma empresa num futebol que funciona como um negócio. O novo presidente do organismo quer que exista a ideia de uma ação de maior abrangência em relação ao mercado publicitário, potenciando o produto futebolístico para obter investimento, aos níveis nacional e internacional. Proença pretende que os clubes da Segunda Liga tenham um rendimento mínimo de 500 mil euros para que os orçamentos anuais possam ser realizados com maior segurança financeira.
Uma premissa que também tem merecido a atenção do ex-árbitro. Proença quer ver mais pessoas nos estádios e, para isso, pretende acrescentar ao espetáculo dos 90 minutos algumas ações complementares, com a dinamização dos períodos de espera (antes dos jogos e no intervalo). Em parceria com os patrocinadores, a ideia passa por criar dinamismo que torne esses períodos mais atrativos - isto para além da procura constante de melhorar as infraestruturas. Proença quer também criar o All Star Game.
Pedro Proença já assumiu ser contra o sorteio dos árbitros, sendo também um crítico da política de Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem. O novo presidente da Liga de Clubes pretende maior coerência na escolha dos árbitros, bem como um método mais correto da avaliação dos árbitros, recorrendo ao vídeo para dar uma maior credibilidade a quem avalia. Além disso, Proença quer ainda que a remuneração varie consoante os méritos e as mesmas avaliações.
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