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    Pedro Henriques ao zerozero.pt

    Consequências de uma retirada de Proença entre críticas e elogios a Vítor Pereira

    2014/11/23 03:01
    E8

    Numa altura em que Pedro Proença, melhor árbitro português e um dos melhores do mundo, e Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, estão de costas voltadas, o zerozero.pt decidiu fazer uma viagem pelo mundo da arbitragem. Pedro Henriques, árbitro que se retirou em 2010, é o guia numa visita superficial a um mundo que raramente é visto com bons olhos pelos adeptos do futebol em geral, mas que é fundamental no desporto-rei.

    O ex-árbitro entende que estamos perante duas pessoas excecionais da arbitragem portuguesa. O currículo de Pedro Proença fala por si. Nele constam jogos como uma final da Liga dos Campeões ou de um Campeonato da Europa e agora está entre os árbitros escolhidos para dirigir partidas do Campeonato do Mundo de clubes, que se vai disputar no próximo mês em Marrocos. Por seu lado, Vítor Pereira, além de ter sido um árbitro de referência em Portugal, é considerado por Pedro Henriques como um «visionário» e «o melhor presidente de todos os tempos que a arbitragem teve».

    Pedro Henriques defende que Pedro Proença e Vítor Pereira deviam ter evitado trocar palavras através da comunicação social ©Pedro Benavente
    No entanto, alerta Pedro Henriques, os melhores também cometem erros e neste caso Pedro Proença e Vítor Pereira não estão a alheios a culpas por terem escolhido a comunicação social para uma luta de egos que, no seu entender, em nada beneficia o setor da arbitragem, em vez de discutirem olhos nos olhos os problemas que existem para serem resolvidos.

    «Critico a forma e os meios utilizados pelo Pedro Proença para fazer as críticas [entrevista ao Record] e os que Vítor Pereira usou para responder [entrevista na RTP Informação]. Não está em causa o que estão a dizer porque há coisas que não estão bem, o que não acho correto é o facto de não discutirem entre paredes, no local próprio e não na comunicação social. Nessa perspetiva estão os dois errados, pois deviam dizer as coisas olhos nos olhos», comentou, em entrevista ao zerozero.pt, acrescentando que as afirmações de Pedro Proença «colocam em xeque Vítor Pereira».

    «Algumas das críticas que o Pedro faz têm a ver com o momento que a Liga de Clubes atravessa e isso ultrapassa o Vítor Pereira. Se a Liga não tem apoios, patrocínios e era ela que tinha o contrato com a empresa que transporta os árbitros e paga aos condutores, automaticamente o reflexo disso foi ter havido atrasos financeiros, inclusivamente no pagamento de prémios. Isso ultrapassa o Vítor Pereira. Temos que perceber esse enquadramento. Há problemas para resolver na arbitragem, há, mas a arbitragem já sabe que esses problemas existem. Agora, a maneira como o Pedro Proença lançou para o exterior essa problemática, utilizando a expressão caos, que a meu ver parece exagerada, dita por ele, pela pessoa que é neste momento e pelo mediatismo que tem, cria uma repercussão imensa no universo da arbitragem e fora dela. O mais grave nisto tudo é que coloca em xeque a liderança do Vítor Pereira», analisou o ex-árbitro.

    «Vítor Pereira não teve resposta de líder»

    Se Pedro Henriques critica Pedro Proença pela forma como mostrou a sua insatisfação, o ex-árbitro também não concordou com o modo como Vítor Pereira geriu a questão, dizendo que o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol não teve uma resposta à altura do cargo que ocupa.

    O entrevistado do zerozero.pt considera que a resposta de Vítor Pereira a Pedro Proença não foi feliz ©Carlos Alberto Costa
    «Perante isto, o Vítor Pereira só tem duas soluções. Uma é assumir-se definitivamente como líder. Na resposta ao Pedro Proença, o Vítor Pereira disse que ele e as pessoas da arbitragem estavam tristes com o Pedro Proença. Isto não pode ser, não é resposta de um líder. Um líder não tem que estar feliz, infeliz, triste ou contente. Um líder perante um determinado facto tem duas coisas para fazer: ou foi ultrapassado no espaço e no tempo e demite-se, algo que acho que não deve fazer porque entendo que os mandatos devem ser levados até ao fim, além de que qualquer uma das pessoas que esteja no Conselho de Arbitragem, de acordo com os estatutos, se se demitir não pode candidatar-se a nenhum cargo durante um longo período de tempo, ou então assume-se como líder e ao assumir-se há matéria de facto que foi infringida, independentemente de ser o Pedro Proença ou não. Ele infringiu no mínimo um artigo. No artigo 17.º do regulamento da arbitragem, o ponto 1.G fala em 'não emitir declarações ou opiniões públicas em qualquer local sem autorização prévia sobre matéria de natureza técnica ou disciplinar relativo ao sistema específico da arbitragem e a qualquer jogo'. Portanto, neste momento só há duas hipóteses. Ou o Vítor Pereira se assume como líder e vai abrir um processo normal, que mostra que não fica só triste como vai analisar as declarações à luz do regulamento, ou então foi realmente ultrapassado, não tem apoios e tem que se demitir», atirou, acrescentando a este cenário aquele que considerava o ideal para bem dos dois e de todo o setor da arbitragem.

    «Eu preferia uma terceira hipótese. O Vítor Pereira, que é o melhor presidente de todos os tempos que a arbitragem teve, e o Pedro Proença, que é o melhor árbitro de todos os tempos por tudo o que conseguiu atingir, são duas pessoas formadas, competentes, experientes e com valor mais que acrescentado daquilo que foram e são no panorama da arbitragem. Por isso, têm que se unir. Ao discutirem os seus egos não estão a beneficiar a arbitragem. Não sei se prejudicam, mas não beneficiam em nada», avisou.

    «Aviso de Pedro Proença é para ser levado a sério»

    Na entrevista ao Record, Pedro Proença avisou que se arbitrar a final do Campeonato do Mundo de clubes, no próximo mês, irá antecipar a sua retirada da arbitragem. Perante este possível cenário, Pedro Henriques garante que o aviso do melhor árbitro português é para ser levado a sério, embora em nada concorde com a decisão, pois no seu entender a mesma iria a levar a um vazio de árbitros portugueses nos melhores jogos internacionais.

    Pedro Proença admite terminar a carreira se arbitrar a final do Mundial de Clubes ©Catarina Morais
    «O aviso é para ser levado a sério. O José Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, dá-se bem com o Pedro Proença fora das quatro linhas e foi deixando essa ideia nas entrevistas que deu. O próprio Pedro Proença já andava com essa ideia, mas utiliza um argumento que para mim não serve, que é o de estar na hora de dar o lugar aos mais novos. Por amor de Deus, isso acontece com os árbitros do distrital, que não saíram dali. Agora, um árbitro do patamar do Pedro Proença não tem que dar o lugar a ninguém. Ele tem é que ir até ao limite que puder. Sei que às vezes também pode haver questões de natureza pessoal, familiar, mas não é o caso», afirmou Pedro Henriques, que classifica a hipótese lançada por Pedro Proença como um «erro grande» que põe a nu a falta de estratégia na arbitragem lusa.

    «É um erro tão grande. Mas não é um erro individual do Pedro Proença. É um erro estratégico da arbitragem. O Olegário Benquerença está a um mês de acabar a carreira internacional por estar no limite de idade e o Pedro Proença está a 13 meses de acabar pelo mesmo motivo. Ou seja, daqui a dois meses, quando forem os oitavos de final da Liga dos Campeões, corremos o risco de não ter ninguém a arbitrar na competição porque lá só entram os árbitros top class. Se o Pedro continuar, 13 meses é tempo suficiente para permitir que árbitros como o Artur Soares Dias ou o Jorge Sousa, por exemplo, possam chegar à frente, ao top class. Se decidir cortar assim o cordão umbilical, corremos o risco de estarmos perante mais uma grande seca de vários anos sem ter um árbitro português nos jogos internacionais mais importantes. Tem que haver continuidade. Isto é que é importante discutir».

    «Se for preciso descansa-se mais o Pedro Proença»

    A expressão gestão de esforço é maioritariamente aplicada aos jogadores das equipas que estão envolvidas em várias competições, com o sentido de descansarem em algumas para poderem estar na melhor forma noutras. Ora, Pedro Henriques destaca que o mesmo deveria acontecer com os árbitros e neste caso específico com Pedro Proença, lembrando que o árbitro tem 44 anos e que as lesões começam a requerer um período maior de recuperação.

    Pedro Henriques defende que Pedro Proença deveria deixar de arbitrar jogos da Segunda Liga para ter uma melhor preparação para os encontros internacionais ©Catarina Morais
    «O que move neste momento o Pedro Proença é o plano internacional, mais que o plano nacional. Sei que as pessoas não concordam com isto que vou dizer, mas se for preciso descansa-se mais o Pedro Proença no campeonato nacional. Não se dá tantos jogos ou dá-se apenas jogos da primeira divisão. Faz-se uma gestão da sua carreira para que ele possa estar no melhor dos melhores em todos os jogos internacionais. Desta forma, durante os 13 meses que faltam, fazia-se uma passagem de testemunho ao mais alto nível e o Pedro Proença saía tranquilamente da arbitragem para ocupar o cargo que bem entender e quiser, entre aspas claro, quer seja na Federação Portuguesa de Futebol ou no plano internacional. Isto é que é fazer as coisas com cabeça. Isto é que é estratégia», opinou Pedro Henriques, que entende que uma gestão deste género deveria ser tornada pública.

    «Acho que não há mal fazer uma gestão da carreira do Pedro Proença desta forma e devia assumir-se publicamente, de modo a que não se levantem vozes a dizer que os internacionais são protegidos», atirou, apontando a falta de comunicação do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol como um dos calcanhares de Aquiles da gestão de Vítor Pereira.

    «É nisto que o Pedro Proença critica o Vítor Pereira, a falta de comunicação interna com os árbitros e externa para a comunicação social. O Vítor Pereira acredita que se falar, alguém vai contrapor e por isso entende que o silêncio pelo menos não dá azo a que mais alguém fale. Mas há coisas, até para tornar a arbitragem bem clara e específica, para as quais a federação tem que desenvolver do ponto de vista da comunicação, nomeadamente para os jogos mais mediáticos. Os jogos não são iguais e não vale a pena virem com essa conversa porque em termos de mediatismo e de televisão não é a mesma coisa. Quando se trata de Benfica, FC Porto e Sporting há que anunciar a escolha do árbitro e explicar o porquê de não ir outro. Não custa nada usar esse tipo de estratégia. E no caso do Pedro Proença, se for preciso dizerem que ele tem mais 12 meses, que o querem nas melhores e principais competições nesse período que o digam. Podia passar a arbitrar apenas os jogos da primeira divisão, deixava os da segunda e preparava-se da melhor forma para os jogos internacionais, até porque as lesões contraídas agora demoram mais tempo até serem debeladas. Penso que era uma solução melhor do que se ir embora agora», atirou, dando como exemplo o que aconteceu com o próprio Vítor Pereira nos seus últimos anos como árbitro.

    Olegário Benquerença deixa de ser internacional no final de dezembro devido ao limite de idade. A partir desse momento, Proença poderá estar mais 12 meses nas provas internacionais ©Carlos Alberto Costa
    «Os jogadores normalmente têm 20 e tal anos e o árbitro quando entra na maturidade de arbitragem é aos 35, 36 anos. É óbvio que não há choque, não há contacto, não há pontapé e por isso se consegue essa longevidade, mas com o aumentar da idade as recuperações tornam-se diferentes. Por exemplo, quando tinha 42, 43 anos tive que ser substituído ao intervalo num jogo na Madeira, no Nacional x Leixões, porque fiz uma rotura muscular. Nunca tinha feito uma rotura e de repente percebi que não conseguia correr. É este tipo de coisas que pode acontecer normalmente e que as pessoas não se apercebem. O Pedro Proença é um atleta, desde o treino à alimentação, mas tem 44 anos. O próprio Vítor Pereira nos últimos dois anos ao mais alto nível passava a maior parte do tempo a recuperar de lesões, a fazer treinos muito condicionados para tentar aparecer bem. A gestão que fez foi boa e ainda conseguiu arbitrar alguns jogos internacionais importantes», recordou, antes de voltar a realçar a importância da comunicação como forma de proteção do setor da arbitragem.

    «Quem passou por um balneário de árbitro sabe estas coisas e é sensível a elas. É o que acontece com o Vítor Pereira. Agora, não podem é esconder-se e por causa disso a arbitragem comete erros. Por exemplo, quando, em março, o Olegário Benquerença não pôde ir fazer o Sporting x FC Porto [foi substituído por Pedro Proença] porque se lesionou. Mas alguma vez cabe na cabeça de alguém a informação ser dada por um ofício ou pelo Vítor Pereira? Só de loucos. Não há um médico da Federação Portuguesa de Futebol? Há. O médico ia ver o Olegário Benquerença, confirmava que tinha uma lesão e então o médico ia à conferência de imprensa e dizia tecnicamente qual era a lesão. Alguém ia questionar o médico da federação quando este dissesse que o árbitro não podia ir arbitrar o jogo? Não. Estupidamente emitiram um comunicado. O que é que as pessoas disseram? Tem medo, não quer apitar... A falta de comunicação dá azo a isto. Estas coisas deviam ser pensadas antes e para isso é que lá está o Vítor Pereira. Nesse caso dou razão ao Pedro Proença, a comunicação do Conselho de Arbitragem não é má, é péssima. Não tem pessoas a perceber que a comunicação social é o quarto poder e que é preciso perceber a importância que tem o momento certo, o dizer a palavra certa... Aí ganha-se mais que um penálti que se marca ou não em campo».

    «Vítor Pereira é um visionário»

    Pedro Henriques garante que os problemas que hoje se discutem na arbitragem em nada têm a ver com aqueles que eram discutidos há quatro anos, quando abandonou a função de árbitro, ou há 24 anos, quando se entrou para esse universo. A seu ver, apesar das muitas coisas que há para melhorar, é preciso dar mérito ao trabalho que Vítor Pereira tem vindo a realizar e que já era idealizado há muito tempo.

    Pedro Henriques revela que muitos dos projetos de Vítor Pereira ganharam cor quando o atual presidente do CA ainda era árbitro ©Catarina Morais
    «Considero o Vítor Pereira um excelente presidente. É no mandato dele que surgem a maioria das coisas como centros de treino, preparadores físicos, técnicos, psicólogos, viaturas, hotéis de qualidade, a forma sincronizada como os cursos de árbitros são dados em todo o país, independentemente da associação, ou o profissionalismo. Isto foi sonhado e pensado quando Vítor Pereira ainda era árbitro. Foi ele que, juntamente com outras pessoas, foi trabalhando durante anos para que estas coisas acontecessem», elogiou Pedro Henriques.

    «Claro que é preciso ter uma estrutura forte por trás, neste caso da Federação Portuguesa de Futebol, mas o Vítor Pereira é um visionário em relação à metodologia de treino que hoje se faz, nomeadamente o treino de tomar decisão, que é como se estivéssemos a apitar uma partida ao criar situações próprias de um jogo. Ele já idealizava este treino quando ainda era árbitro e andava eu na terceira divisão, portanto, antes de 2000. Nessa altura achava já que o subir e descer escadas não era o que um árbitro precisava», acrescentou.

    As contas para o árbitro do próximo clássico

    Artur Soares Dias e Marco Ferreira têm boas possibilidades de serem nomeados para o FC Porto x Benfica, segundo Pedro Henriques ©Rogério Ferreira
    Com a ausência de Pedro Proença, por estar no Campeonato do Mundo de clubes, é certo que não será o árbitro da Associação de Futebol de Lisboa a apitar o FC Porto x Benfica, marcado para o próximo mês. Assim, a escolha terá que recair entre oito candidatos, embora uns tenham mais hipóteses que outros, no entender de Pedro Henriques.

    «As contas não são difíceis de fazer. Temos nove árbitros internacionais e sem o Pedro Proença passam a oito. É daí que vai sair o árbitro. Depois olhamos para os que já arbitraram clássicos este ano e retirámo-los, embora exista a possibilidade de haver um repetente. O Pedro Proença esteve no Benfica x Sporting, mas há ainda o Olegário Benquerença, que esteve no Sporting x FC Porto, e o Jorge Sousa, que esteve no FC Porto x Sporting», começou por explicar.

    «Ficamos perante um número reduzido e a seguir ao Pedro Proença estão o Olegário Benquerença, Marco Ferreira, Jorge Sousa e Artur Soares Dias. Mais à retaguarda há o Duarte Gomes, Hugo Miguel, João Capela e o Carlos Xistra», acrescentou.

    «Aprendi mais com jornalistas do que com observadores»

    A terminar a entrevista ao zerozero.pt, Pedro Henriques abordou o facto de a equipa da arbitragem ser quase sempre o elo mais fraco num jogo de futebol. O ex-árbitro afirmou que isso é uma questão cultural e conta o que fazia para se abstrair de qualquer pressão adicional que pudesse surgir por via das críticas ao seu trabalho.

    Pedro Henriques considera que a crítica constante à equipa de arbitragem é uma questão cultural ©Catarina Morais
    «Criticar o árbitro é algo cultural em todo o mundo, mas em Portugal um bocadinho mais. Há árbitros que se alheiam disso ao não ler o que vem na comunicação social. Acho isso incorreto. Eu era mais o contrário e queria ler e ouvir tudo o que diziam a meu respeito para o bem e para o mal, até para estar preparado e saber com quem contava e tinha dito as coisas. Acima de tudo, a pessoa tem que ter a consciência tranquila e achar que está a fazer o melhor possível, portanto tem que aceitar que a crítica faz parte do processo», comentou.

    «A seguir a isto é preciso fazer uma coisa simples, a filtragem. Perceber qual é a crítica que sendo negativa é destrutiva, e há muita gente a fazê-lo, ou quando é negativa mas construtiva, e aprendi muito com essa. Aprendi mais com jornalistas e com as crónicas que escreviam nas notas e apreciações que davam aos árbitros do que com os observadores», terminou.

    Portugal
    Pedro Henriques
    Pedro Jorge Carvalheiro Henriques
    Portugal
    1965-09-26 (58 anos)


    Comentários

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    motivo:
    PR
    Bom arbitro???
    2014-11-23 12h50m por Predador_Es_O_Rei
    So alguem q n e do Benfica e q pode dizer q este gajo era bom arbitro

    Um arbitro q invalida um golo por uma bola bater involuntariamente num jogador q esta no chao, so pode ter apenas um objetivo

    Prejudicar a equipa a quem anulou o golo

    Artigo zz
    2014-11-23 12h21m por david_91
    E outra coisa que se vê muito nos dias de hoje, principalmente nos jogos de escalões mais novos/de formação, vê-se sempre os paizinhos e maêzinhas dos meninos a gritar por tudo e por nada, parece a praça da ribeira, essa gente devia ter vergonha na cara, se querem ver jogos de futebol, e/ou qualquer outro desporto, saibam se comportar como gente civilizada, podem estar a passar dificuldades ou vida correr mal, mas não é num jogo de futebol de crianças que se vão resolver os problemas, ...ler comentário completo »
    Artigo zz
    2014-11-23 12h13m por david_91
    Grande reportagem por parte do zerozero.

    Minha opinião, se no nosso país houvesse um maior espírito de entre ajuda (entre clubes, público, comunicação social etc). e deixassem de, cada vez que o seu clube perde ou empata, virem para a ribalta queixar-se dos árbitros por coisinhas de caca. . . tudo seria melhor, visto que os árbitros seriam menos falados, logo menos pressão tinham quando fossem arbitrar. . . esta é a minha lógica. . . e sim, acho que a crítica faz, e ...ler comentário completo »
    Árbitros
    2014-11-23 09h16m por zlatan_ibrahimovic via mobile
    Em primeiro, exelente reportagem do zz.
    Segundo, o Pedro Proença é de facto um exelente árbitro e será uma pena quando abandonar a arbitragem.
    Artur Soares Dias tem sido dos melhores nesta época, no meu entender.
    Formação
    2014-11-23 09h09m por JLfama
    O Pedro Henriques devia dar formação aos árbitros portugueses.
    Apesar de também ter os seus erros, adorava ver os jogos onde ele era o árbitro porque ele deixava jogar e não apitava por cada toque, com os árbitros portugueses a apitar a tudo que toque o futebol em Portugal parece de maricas, então quando um jogador que está a defender perde a bola basta o vento para os incompetentes dos árbitros marcarem logo falta o que é uma enorme estupidez que beneficia o erro de quem está a defender em vez do mérito de quem ataca e recupera a bola.
    BA
    Bom. . .
    2014-11-23 03h30m por Bane
    Boa publicação!
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