É uma vitória justa, diante de uma equipa forte, mas, no geral, o Estoril fez mais para ganhar, enquanto o Nacional jogou mais no nosso erro. A vitória assenta-nos bem, sem desprimor para o Nacional. Ganha quem marca mais e nós marcámos duas vezes. Felizmente, os lances de bola parada funcionaram. Sabíamos que poderíamos tirar proveito desses lances, porque somos uma equipa mais poderosa do que o Nacional José Couceiro | Trouxemos uma estratégia de contenção e contra-ataque para a parte inicial e não tivemos muitas dificuldades, mas, mais uma vez, uma bola parada acabou por dar a vantagem ao Estoril. Era um resultado que se justificava ao intervalo, já que, além do golo, o Estoril criou outras oportunidades, uma delas num remate à trave. Isso obrigou-nos a mudar de estratégia e tivemos uma excelente reação. Entrámos muito bem na segunda parte, chegámos ao golo e poderíamos ter invertido o marcador. O empate já nos penalizava um pouco e, em mais uma bola parada, surge um cabeceamento bombeado e o Estoril faz o 2-1. O Estoril depois geriu o resultado até final e não conseguimos contrariar. O empate seria o mais justo, mas a justiça do futebol faz-se pela eficácia Manuel Machado |