Entrámos de forma intensa. Fizemos 40 minutos dentro daquilo que foram os 20 minutos da segunda parte ontem. Fomos intensos, pressionantes, os jogadores encurtaram as distâncias nos tempos certos, movimentaram a bola com muito mais velocidade e fomos mais eficazes na finalização. Roubámos muitas bolas na fase de construção do Eléctrico, não permitindo muitas situações de saída de bola controlada com qualidade. O jogo tem muito que ver com essa nossa atitude positiva na pressão, movimentação, ritmo, dinâmica e eficácia. Finalizámos em superioridade numérica, em lances de bola paradas. Os jogadores fizeram uma grande exibição, estou muito contente. Marcámos nos momentos certos, naqueles momentos em que o Eléctrico, com margem mínima, podia ter crescido e aproveitado. O 3-1 permitiu-nos sair para o intervalo com dois golos de vantagem e na segunda parte foi o avolumar do resultado pela qualidade e intensidade que colocámos. Não deixou margem para dúvidas, hoje estivemos muito bem Nuno Dias, Treinador do Sporting | Entrámos a perder 2-0. Acusámos a pressão de querer subir um patamar, de querer chegar lá. Entrámos estáticos, apáticos, o Sporting entrou muito intenso e com fluidez. O segundo golo intranquilizou a equipa ainda mais. Depois, com o minuto de desconto, tranquilizámos um bocadinho. Conseguimos começar a jogar, entrar no jogo com o 2-1. Estávamos bem, mas numa bola parada sofremos o 3-1 e acusámos muito esse golo. Nunca chegámos a entrar novamente no jogo, tivemos muitas dificuldades. O 4-1 matou o jogo e, com o avolumar do resultado, a resposta passou por minimizar os estragos. Tenho pena, porque o que nos trouxe até aqui, o que temos feito de muito bom durante a época, não conseguimos mostrar. Estes jogadores jogam muito mais do que o que conseguimos mostrar hoje. Somos só a terceira melhor defesa do campeonato e sofrer sete golos não é normal. A distância entre as duas equipas não é este 7-1 João Freitas Pinto, Treinador do Eléctrico |