Sport Lisboa e Benfica

1-Diogo Freire
2-Diogo Figueiras ( 14- Pedro Eugénio) 65’
3-Abel Pereira
4-João Pereira (CAP)
5-Ivanir Rodrigues
6-Roderick Miranda
7-André Soares
8-Saná ( 17- Coelho) 59’
9-Nélson Oliveira (15-Danilo) 72’
10-David Simão
11-Ishmael Yartei

Suplentes não-utilizados: Pedro Miranda, Tiago Ribeiro, Hélio Vaz, Adul

Treinador: João Alves

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Sport Lisboa e Benfica

1-Diogo Freire
2-Diogo Figueiras ( 14- Pedro Eugénio) 65’
3-Abel Pereira
4-João Pereira (CAP)
5-Ivanir Rodrigues
6-Roderick Miranda
7-André Soares
8-Saná ( 17- Coelho) 59’
9-Nélson Oliveira (15-Danilo) 72’
10-David Simão
11-Ishmael Yartei

Suplentes não-utilizados: Pedro Miranda, Tiago Ribeiro, Hélio Vaz, Adul

Treinador: João Alves

Atlético

1-Miguel
2-Tiago Santos
3-Sérgio Silva
4-Jorge Santos
5-João Rocha
6-Duque
7-Bernardo
8-David (CAP)
9-Miguel Gomes
10-Filipe
19-Kali

Suplentes: Ascenso, Nélson, Madi, Fábio Morais, Serginho, Keita, Paulinho

Treinador: Carlos Alves

Árbitro: Armindo Branco (A.F.Lisboa)

Golos: Ishmael Yartei (32’), Abel Pereira (66’), André Soares (83’), Coelho (93’)

MVP: Ishmael Yartei


Tarde agradável de Outono no Seixal com as bancadas bem compostas para assistir ao jogo referente à 9ª jornada do Nacional de Juniores que colocou frente-a-frente as equipas do Sport Lisboa e Benfica e do Atlético. O Benfica, após uma vitória contundente num terreno sempre complicado como é o do Estoril tinha aqui uma boa oportunidade de reforçar a liderança face a um adversário que não se esperava que viesse causar grande “mossa” ao Seixal. Curiosidade ainda para o confronto familiar que se verificava com pai e filho, respectivamente, sentados nos bancos do Benfica e do Atlético.

O Benfica começou o jogo em 4x2x3x1, com Diogo Freire na baliza, a defesa composta por Figueiras à direita, Ivanir à esquerda estando o eixo entregue à “dupla de Pereiras”. Mais à frente, os dois médios-centro eram David Simão e Roderick Miranda, jogando Yartei mais à esquerda, Soares sobre a direita e Saná um pouco recuado face ao ponta de lança Nélson Oliveira.

Duas bolas no poste e uma nas redes fazem a história da primeira parte

O jogo começou disputado, com o Benfica a pressionar mais, com André Soares muito dinâmico na banda direita. Logo aos 4 minutos é o esquerdino que irrompe para o meio, tabela com Nélson e acaba por ser desarmado, sobrando a bola para Saná que, de uma posição central, remata frouxo para defesa segura do guardião visitante.

À passagem dos 10 minutos de jogo é novamente Soares que dá um pontapé na monotonia e tenta um remate forte de longe que sai à figura. Um minuto volvido, Simão faz um passe de morte para uma desmarcação rapidíssima de Yartei que, perto da marca de penalty, acaba por ser desarmado na hora H. Na sequência do lance, o Atlético leva pela primeira vez perigo à baliza do Benfica num atraso com pouca força de Ivanir que levou Diogo Freire a resolver in extremis face à pressão do avançado da equipa de Alcântara.

Aos 15, Simão ganha espaço sobre a esquerda, temporiza e descobre Soares que tira um adversário do caminho e já na área, descaído para a esquerda, perante a saída do guarda-redes, atira fraco mas colocado, levando a bola a embater caprichosamente no poste contrário. Chegou a gritar-se Golo no Seixal…

Perante um domínio crescente do Benfica a equipa do Atlético respondeu com um aumento da agressividade em vários lances (Saná chegou a ser mesmo assistido). Numa dessas situações Nélson Oliveira beneficia de um livre directo em posição frontal à baliza, mas desperdiça por duas vezes, atirando primeiro contra a barreira e chutando muito frouxo na recarga.

Um minuto depois, Roderick surge bem sobre a direita e cruza para a área. A bola sofre um desvio num defesa do Atlético e leva o caminho da baliza, sendo o golo salvo em cima da baliza por uma intervenção atenta do guarda-redes que desvia a bola para o poste. Já era a segunda bola ao ferro!

O Benfica intensificava a pressão e quase chega ao golo aos 28 minutos num bom cruzamento de Ivanir em que Nélson Oliveira espera pela bola ao segundo poste e deixa-se antecipar no último momento pelo defesa. Na sequência do canto, João Pereira sobe bem e cabeceia forte mas ao lado.

À passagem da meia-hora, João Alves mexe a peças da equipa e passa Saná (algo apagado) para a direita, jogando Yartei a 10 e André Soares sobre a esquerda. A mudança surtiu logo efeito: passavam 32 minutos de jogo quando André Soares recebe a bola no lado esquerdo perto da quina da área e quando todos esperavam por um passe recuado no apoio o esquerdino coloca a bola tensa na zona do penalty onde Yartei domina e, sem deixar cair a bola no chão, remata muito forte de pé direito para o golo. Estava aberto o marcador no Seixal!

A passagem de Yartei para as costas de um Nélson Oliveira algo apagado deu um novo fôlego à turma da casa que, pelo inevitável ganês, tem mais um momento de perigo no minuto seguinte num remate forte de fora da área que passa pouco por cima da trave.

Correspondendo a um período de tempo em que o Benfica ia jogando melhor, eis mais um momento de alegria no Seixal com a chegada do director desportivo e agora administrador da SAD, Rui Costa, que motivou alguns aplausos do público presente nas bancadas do Caixa Futebol Campus.

Pouco depois, Yartei, outra vez ele, descobre muito bem Nélson Oliveira que fica na cara do guarda-redes. O lance é anulado por um fora de jogo muito duvidoso.

Entretanto o Atlético consegue sacudir um pouco a pressão e ganhar algum domínio territorial, conquistando alguns cantos, mas não criando grandes motivos de perigo para a baliza de Diogo Freire. O Benfica refreou um pouco os ânimos em termos ofensivos e apenas um remate de ressaca muito por cima de David Simão na sequência de um canto é assunto relevante antes da chegada do intervalo.

Chegou-se assim ao fim do primeiro tempo com um Benfica mais dominador mas perdulário, com Yartei e André Soares em excelente plano e Saná e Nélson Oliveira algo apagados. Roderick Miranda dava consistência defensiva à equipa mas perdia, em comparação com o habitual trinco (Pimenta), no apoio ao ataque, onde Simão ia tentando organizar o jogo. Destaque também para a boa primeira parte do lateral Ivanir que foi resolvendo quase sempre bem o volume ofensivo do Atlético que era quase todo direccionado ao seu flanco, mostrando-se ainda bastante interventivo no apoio ao ataque.

Consistência encarnada e um final em grande

Regressados dos balneários, João Alves deixou a equipa inalterada e logo no primeiro minuto Roderick em lance de insistência na área faz a bola sobrar para André Soares que, em posição central, remata forte por cima da trave.

O Atlético, contudo, surgiu neste segundo tempo mais pressionante e, aos 48 minutos, na sequência de um livre lateral, surgem três jogadores sozinhos ao segundo poste que acabam por se atrapalhar e apenas conquistar um canto. Na sequência do canto, a bola sobra para a entrada da área onde um jogador do Atlético remata forte e bem perto da baliza do Benfica, num lance em que Diogo Freire estava batido.

O Benfica responde no minuto seguinte, com Simão a fazer um dos seus passes longos característicos com André Soares a ganhar as costas da defesa e, já sem grande ângulo a rematar de pé esquerdo muito forte para uma defesa a dois tempos de Miguel.

Pouco depois, situação de perigo na defesa encarnada, com João Pereira a ver-se perante dois atacantes contrários e a fazer um carrinho de risco quando era o último homem da defesa. Grande intervenção do capitão do Benfica!

Ao chegar aos 60 minutos, João Alves achou que estava na hora de mexer na equipa e tirou um Saná que esteve bastante aquém do normal para lançar em jogo Coelho, que se posicionou bem aberto à esquerda. O jogo estava algo incaracterístico e mal jogado. O Benfica perdia um pouco o domínio do jogo e começava-se a notar um certo nervosismo perante a escassez do resultado. A equipa do Atlético também se ia motivando aos poucos mas sem criar grande perigo para a baliza benfiquista.

Aos 64 minutos, num lance de insistência, Coelho surge sozinho pela esquerda e dispara um remate muito forte que embate com estrondo na barra e vem bater abaixo na linha de golo. Grande oportunidade para o Benfica por parte de um jogador que entrou bastante bem no jogo!

Um minuto depois, João Alves mexe novamente na equipa trocando o lateral direito Figueiras por Pedro Eugénio. Curiosidade ou não, no minuto seguinte foi ao flanco direito que Nélson Oliveira veio ganhar uma falta. Na marcação do livre, o pé esquerdo de David Simão descobre Abel Pereira ao segundo poste para um cabeceamento triunfante do central encarnado. 2-0!

Pouco depois, o treinador benfiquista tira um Nélson Oliveira com algumas queixas físicas, fazendo entrar Danilo Pereira para o seu lugar, actuando o jovem que veio do Estoril alguns minutos na posição de ponta de lança. Contudo, pouco depois, Danilo recua para o meio-campo, jogando ao lado de Roderick, soltando Simão para nº10 e deixando o ataque entregue a 3 elementos muito móveis: Coelho, Yartei e Soares.

Foi o golpe de misericórdia para o Atlético. O Benfica soltou-se mais e, apoiado na consistência defensiva que era dada por Roderick e Danilo foi-se chegando mais à frente e as oportunidades de golo foram surgindo.

Primeiro, aos 34 minutos é Ivanir que combina bem sobre a esquerda com Yartei e remata cruzado já dentro da área com a bola a passar bem perto do poste direito da baliza de Miguel.

Dois minutos volvidos, Simão faz um passe a rasgar para a entrada de um rapidíssimo Yartei ao qual, contudo, se antecipa o guardião contrário.

Domínio do jogo inequívoco da parte do Benfica e, aos 83 minutos numa jogada rápida de contra ataque, chega o terceiro golo para os visitados. Coelho conduz o lance pela esquerda e descobre Yartei mais à frente. O jogador ganês roda, temporiza e cruza para o segundo poste onde o defesa falha a intercepção e André Soares, nas costas, mata a bola no peito e, perante a saída do guarda-redes sem deixar cair a bola no chão, remata algo enrolado, levando a bola ao ângulo superior esquerdo da baliza do Atlético. Bonito golo construído pelas duas unidades “mais” do Benfica nesta partida.

A três minutos do fim, Abel faz um “chutão” para a frente onde descobre Soares nas costas da defesa. O extremo, descaído para a direita, tira o lateral do lance com um pormenor delicioso e remata forte por cima quando tinha Yartei e Coelho bem melhor posicionados no centro.

Um minuto depois é Simão a surgir isolado na área mas perde muito tempo à procura do pé esquerdo e acaba por ser desarmado.

O jogo caminhava para o fim e mostrava ter apenas um sentido e é ao terceiro dos quatro minutos de compensação que Roderick desmarca Coelho na direita, ganhando o extremo ex-Inter na velocidade ao defesa e atirando para a baliza à saída do guarda-redes.

Pouco depois o jogo chegava ao fim, numa vitória justa da equipa do Benfica, que realizou uma exibição consistente, ainda que, principalmente nos últimos minutos da primeira parte e início da segunda tenha sofrido algum assédio por parte do Atlético.4 golos, 3 bolas ao ferro e muitas oportunidades falhadas fazem deste um dos melhores jogos do Benfica esta época no Seixal. Destaque para as grandes exibições de Yartei e André Soares, muito em jogo e quase sempre bem. Pela negativa, as exibições bastante apagadas de Saná e Nélson, jogadores de quem se espera sempre muito. De referir que os três jogadores que saltaram do banco de suplentes estiveram a um nível bastante positivo e que o esquema adoptado por João Alves na primeira parte (um 4x2x3x1) me parece o mais adequado e equilibrado para a equipa do Benfica.

Quanto ao Atlético, veio fazer o seu jogo e aguentou-se bem até ao 2-0. Não tem equipa, obviamente, para lutar pelos lugares cimeiros da classificação, mas mostrou-se sempre abnegada e com garra. Destaque para os laterais (Tiago Santos à direita e João Rocha à esquerda) que me pareceram fazer um bom jogo e ainda para o guarda-redes Miguel que não tem culpa nos golos sofridos e assinou ainda algumas intervenções de qualidade.

Relativamente à arbitragem, no geral, foi um jogo mau para a equipa chefiada por Armindo Branco, apitando um pouco a pedido e com erros para as duas equipas. Destaque ainda para o assistente do lado da bancada que realizou uma segunda parte miserável, sempre em prejuízo do Benfica, “embirrando” particularmente com Nélson Oliveira que parecia impedido de disputar uma bola com o central de marcação.

Análise individual:

1-Diogo Freire- 6 Não teve grande trabalho mas quando foi chamado a intervir, fê-lo bem. Boa saída com os pés perante um atraso frouxo de Ivanir e uma intervenção corajosa aos pés de um jogador do Atlético já na fase final do encontro foram os pontos altos de uma exibição sem grandes sobressaltos.

2-Diogo Figueiras- 5 Este é um caso que mostra bem o porquê de não se compreenderem algumas adaptações feitas por João Alves, principalmente tendo Pedro Eugénio no banco. Esteve muito apagado e nem o facto do Atlético ter procurado pouco o seu flanco o fez aparecer mais no apoio ao ataque. Quando foi chamado a intervir esteve “certinho”, mas não mais que isso.

3-Abel Pereira- 7 Raça. É a característica que identifica este “Ricardo Rocha” dos juniores do Benfica. Uma ou outra desconcentração que não mancham a excelente imagem que deixou, em especial na segunda parte, onde varreu a zona defensiva toda, fazendo valer a sua velocidade nas dobras e ainda subindo à área contrária para fazer o 2-0 da tranquilidade benfiquista. Bela exibição.

4-João Pereira- 6 Uns furos abaixo de Abel. Alterna alguns pormenores de classe com uma certa displicência. Teve um lance em que se deixa antecipar de forma incrível por um avançado forasteiro e pouco depois acaba por ter um corte fabuloso perante dois jogadores contrários (quando era o último homem!).

5-Ivanir Rodrigues- 7 Bela partida do jovem contratado ao Massamá. Teve muito trabalho durante a primeira parte quando o Atlético procurou mais a sua zona mas resolveu quase sempre bem (excepção feita a um atraso mal calculado para o guarda-redes que ia criando muito perigo). Mostrou raça e velocidade e procurou apoiar sempre Yartei, Soares ou Coelho, consoante quem caía sobre a extrema-esquerda. Subiu muitas vezes à linha e tirou bons cruzamentos, realçando-se um lance na segunda parte em que tem um excelente remate cruzado.

6-Roderick Miranda- 6 Ponto prévio: depois de o ter visto como central há sempre a sensação de que é mal-aproveitado no meio-campo. Contudo, apesar de não apresentar a acutilância ofensiva que Pimenta ou Simão apresentam, naquela mesma posição, passou por ele grande parte da consistência do Benfica nesta partida. Ganhou muitas bolas, fez valer o ser poder físico e ainda teve tempo para uma assistência e uma bola (a meias com o defesa) ao poste.

7-André Soares- 8 Grande jogo! Basta ler a crónica do jogo e contar as vezes que o nome do jovem esquerdino surge nos lances de perigo do Benfica. Foi o primeiro a mostrar-se mais mexido ainda na primeira parte, faz uma bela assistência para o primeiro golo, marca o terceiro (um golo de belo efeito) e tem mais uma quantidade de lances que levam perigo para a defesa contrária. Só perde o prémio de “melhor em campo” devido à maior consistência de Yartei durante todas as fases do jogo.

8-Saná- 5 Apagado. Teve 60 minutos em campo e mostrou muito pouco do que o verdadeiro Saná costuma fazer. E desta feita nem há a desculpa de ter sido encostado à linha pois jogou cerca de metade desse tempo como nº10, no apoio a Nélson Oliveira. Pareceu também com algumas limitações físicas. Vamos Saná! Queremos ver a nossa pérola de novo a brilhar no Seixal! Ânimo!

9-Nélson Oliveira- 5 Outro “craque” desta equipa que esteve aquém das expectativas. Pouco em jogo, pareceu algo “cansado”. Na segunda parte teve um duelo muito interessante com o defesa central do Atlético em que o fiscal de linha insistiu em “persegui-lo” com faltas ofensivas ridículas. Depois de “sacar” o amarelo a esse defesa, soltou-se mais e apareceu mais, ganhando a falta que dá origem ao 2º golo. Saiu pouco depois, visivelmente limitado fisicamente.

10-David Simão- 7 Depois das boas exibições face ao Estoril e na última quarta-feira para a Liga Intercalar, o camisola 10 do Benfica mostrou que está em boa forma e arrancou uma boa exibição. Capacidade de passe notável, seja a dois ou a cinquenta metros e foi, quase sempre, o “cérebro” da equipa, pensando o jogo e organizando as jogadas de ataque. Na segunda parte mostrou-se bastante acertado a defender, contribuindo assim para o maior domínio do Benfica nesta etapa. Tem algumas dificuldades em termos de velocidade e, de, por vezes, não saber jogar “feio”. Ainda assim, nesta forma, é uma clara mais valia para o meio campo do Benfica.

11-Ishmael Yartei- 8 MVP! Excelente exibição do ganês do Benfica. Começou bem encostado à esquerda, mas foi com a sua passagem para o meio que o jogo se “desbloqueou”. Bonito golo à passagem da meia hora e um dinamismo muito interessante a jogar na posição de 10. Na segunda parte continuou em alta rotação e, destacou-se sobretudo por fazer quase tudo bem. Sem perder bolas, tomando quase sempre a opção certa, muito rápido, muito agressivo na pressão. Fez uma assistência primorosa para o golo de André Soares e teve uma arrancada fabulosa em velocidade já nos últimos minutos de jogo que sintetiza bem a sua partida: rapidez, raça e dinamismo. Disse há pouco tempo que me parecia o jogador desta equipa que tinha mais “ritmo de sénior” e isso parece confirmar-se a cada jogo.

17- Coelho- 7 Entrou muito bem em jogo. Descaído para a esquerda, teve meia hora de jogo muito positivo, onde se destacam um grande remate à trave, a participação na jogada do 3º golo encarnado e o 4º golo, da sua autoria, em que mostrou velocidade e classe. Começa a mostrar os atributos que levaram à insistência na sua contratação por parte do Benfica.

14- Pedro Eugénio- 6 Entrou para a lateral-direita e, mesmo sem deslumbrar, fez a diferença que Figueiras não estava a conseguir fazer. Subiu pelo flanco e apoiou André Soares sempre que pôde. Em condições normais, o lugar é dele.

15- Danilo- 6 Começou como ponta de lança mas logo recuou para o lado de Roderick e o seu poder físico em muito contribuiu para a consistência e domínio do Benfica nos últimos minutos.

Flash-Interview

João Alves, treinador do Benfica

Impressões sobre a partida?

Foi um belíssimo jogo, o Atlético deu uma boa réplica e por isso deixo-lhes os meus parabéns. Depois, mais para o fim, com mais espaços para jogar, conseguimos avolumar o resultado. Foi, provavelmente, o melhor jogo da equipa em casa. Estamos a crescer, inclusivamente em termos físicos.

O jogo de 4ª para a Liga Intercalar foi importante?

Sim, dá outro ritmo de jogo à equipa, especialmente se for jogado em conjunto com séniores. É uma competição importante para a evolução dos jogadores.

Há algum problema com o Leandro Pimenta?

Está lesionado.


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Pois é.. antes demais dar os parabens ao SLB pelo jogo que fez, e dar os parabens ao Atletico pela maneira como reagiu e como lutou até ao fim. Resumindo o jogo em breves instantes podemos falar de uma superioridade da parte do benfica o que todos concordamos que é normal, quando se joga em casa e contra uma equipa que teoricamente é mais fraca. Assistimos à superioridade do benfica, em lances chave falhou a concretização e a excelente intervenção de Joao Rocha num cruzamento que levava carimbo ...ler comentário completo »

Pois é.. antes demais dar os parabens ao SLB pelo jogo que fez, e dar os parabens ao Atletico pela maneira como reagiu e como lutou até ao fim. Resumindo o jogo em breves instantes podemos falar de uma superioridade da parte do benfica o que todos concordamos que é normal, quando se joga em casa e contra uma equipa que teoricamente é mais fraca. Assistimos à superioridade do benfica, em lances chave falhou a concretização e a excelente intervenção de Joao Rocha num cruzamento que levava carimbo de golo em que Nelson Oliveira so tinha que dizer sim à bola, mas o defesa esquerdo do Atletico tirou-lhe o "pão da boca". vinha-se então adivinhando que a qualquer momento o benfica poderia inaugurar o marcador no Caixa Futebol Campus que estava repleto de gente para assistir a um excelente jogo de futebol. Ao minuto 35 o benfica chega a vantagem após uma excelente rotura do seu numero 11 que se isola após fugir à marcação dos médios do Atlético e faz assim o 1.0 para o encanto dos adeptos. Esperaria-se uma resposta da equipa visitante mas o que vimos foi uma equipa encolhida, com medo de arriscar pensando que poderia acabar com mais uma bola no fundo das redes. Fomos entao para o intervalo sem antes dizer que o guarda redes do atletico ainda viu a bola a embater no seu posto após um excelente remate cruzado do numero 10 encarnado. Fim dos 45 minutos assumindo que se podia alugar o meio campo defensivo do benfica, via-mos uma equipa atípica sem forças para vencer nem lutar com o Golias. Segunda parte deste Benfica vs Atlético e destacamos a maneira como o Atletico entrava na partida, mais forte com mais garra, os pupilos de Carlos Alves eram neste momento superiores aos de João Alves. Viamos um confronto de pai e filho em que a relação que ambos possuem estava posta de parte, ambos queriam vencer. Atlético entrou com uma cara lavada, cheios de energia e com vontade de mostrar aqueles que tanto criticam que a vitória da semana passada (2.0 perante o Setubal) não tinha caido do ceu, e se querem que sejamos sinceros o Atlético mostrou nesta segunda parte, mais uma vez que não era uma equipa que andava ali por andar, o Atlético mostrou garra, alma e força de vontade criando nestes primeiros 15 minutos da segunda metade enormes oportunidades de golo chegando mesmo a ouvir-se na bancada que o Benfica tinha trocado de equipamento tanta era a oportunidade criada junto do reduto defensivo encarnado. Criavam-se oportunidades mas na hora H falhava a pontinha de sorte ou até mesmo de coragem , foi então sobre uma falta do lado esquerdo cometida junto ao banco encarnado que surgiu o golo do central benfiquista que saltou sozinho. Fazia-se justiça no resultado? Nem por isso, se naquela altura quem factura-se fosse o benfica, era a tremenda injustiça pois os jovens de Alcântara mereciam ter feito o 1.1. Mas como tudo na vida e o futebol não foge à regra, a injustiça faz parte. Heis então o ponto de viragem do jogo, Atletico perdia num campo bastante dificil para que se possa dar a volta ao resultado. Mas enganem-se aqueles que pensam que o Atlético baixaria os braços, pois não o fizeram e ressalvem este nome João Rocha, defesa esquerdo do Atlético fez de tudo para que a sua equipa não desanima-se viamos este jovem jogador a ir à frente e atrás destemido a procurar por diversas vezes o golo, tendo efectuado um excelente jogo e para nós o melhor em campo da formação de Alcântara. Criava-se perigo pelo lado esquerdo do Atlético com João Rocha e Paulinho a fazer tremer a defesa contrária criando espaços onde tiravam excelentes cruzamentos mas mais uma vez faltava lá quem os converte-se em golo. Com uma equipa balançada em tentar recuperar de um resultado desfavorável de 2.0 tinham que se abrir novos espaços na defesa do Atlético e esses espaços seriam então aproveitados pelos atacantes do benfica que facturaram mais dois tentos, dilatando o resultado para 4.0 . Fim do jogo e pouco se pode dizer, resultado demasiado dilatado para o que se passou na segunda parte, em que quem foi mais forte acabou por sofrer mais 3 golos. Destacamos ainda o excelente jogo que fez a equipa encarnada embora na segunda parte tenha andando um pouco desnorteada.

Melhores em campo :

SLBenfica : David Simão
Atlético : João Rocha


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Perder com o grande SLB, em casa deste, não é desonra...
Força, rapaziada, há que levantar a cabeça, até porque estão a fazer uma excelente campanha.
Quanto aos críticos..... a caravana passa.....

ganham ao vitória sem saber ler nem escrever e pensam que são reis e fazem milagres, ai o têm!

humildade acima de tudo, muito importante

E porque não ? Eles não são PAPOES, e nos a jogar este futebol podemos ir ainda mais lonje aonde nimguem pensava que poderiamos chegar. Vamos e tudos apoiar a nossa eqiupa no sabado ao Seixal e no final dos 94m depois falamos. FORÇA ATLETICO.