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1- Diogo Freire- 5 Exibição mais tranquila era difícil. Apenas teve que desfazer um ou outro cruzamento e na única verdadeira oportunidade de golo do Oeiras nada podia fazer para parar aquele remate à barra.

2- Pedro Eugénio-8 Grande exibição! Começou algo tímido mas a partir de meio da 1ª parte, passou a ser tudo dele! Cavalgadas impressionantes pela direita e cruzamentos teleguiados são a sua imagem de marca. Esteve irrepreensível a defender (também o Oeiras pouco trabalho lhe d...ler comentário completo »

1- Diogo Freire- 5 Exibição mais tranquila era difícil. Apenas teve que desfazer um ou outro cruzamento e na única verdadeira oportunidade de golo do Oeiras nada podia fazer para parar aquele remate à barra.

2- Pedro Eugénio-8 Grande exibição! Começou algo tímido mas a partir de meio da 1ª parte, passou a ser tudo dele! Cavalgadas impressionantes pela direita e cruzamentos teleguiados são a sua imagem de marca. Esteve irrepreensível a defender (também o Oeiras pouco trabalho lhe deu) e mais parecia um extremo tantas as vezes que foi cruzar à linha. A cereja no topo do bolo foram as 2 assistências mas podiam até ter sido mais, dado que se perderam a conta dos cruzamentos perfeitos que tirou (pelo menos Saná, Figueiras e Nélson Cunha tiveram cada um uma oportunidade flagrante para marcar). Uma grande exibição. Para manter!

3- Abel Pereira- 7 A garra e agressividade do costume na defensiva. Combinou bem com Roderick e não deu qualquer hipótese aos atacantes do Oeiras. Ainda ia facturando na sequência de um canto.

4- João Pereira-5 Foi o mais apagado do quarteto defensivo. Sendo uma adaptação, não será de estranhar. Apoiou pouco o ataque mas acabou por estar seguro a defender. Com a braçadeira no braço, melhorou uns furos na 2ª parte e surgiu mais vezes junto de Coelho e Figueiras mas não deixou de ser uma exibição um pouco cinzenta. Dadas as dificuldades por que passa o plantel sacrifica-se a jogar naquela posição mas, não há margem para dúvidas, é central!

5- Roderick Miranda-8 Intransponível. Na bancada já havia quem o chamasse de Mozer (talvez confundindo com o filho do mesmo que joga no escalão abaixo). Jogo aéreo fortíssimo, muita classe nos desarmes e, pelo que me apercebi, apenas uma falta o jogo todo. Uma bela surpresa!

6- Leandro Pimenta-7 Enquanto jogou mais adiantado foi talvez o melhor jogador do Benfica. Passes curtos, pequenos desequilíbrios, boas combinações. Depois João Alves chamou-o para uma posição mais recuada e perdeu alguma influência. Ainda assim, segurou o meio campo a segunda parte toda e foi organizando o jogo do Benfica após a saída de Simão. Bela exibição.

7- Coelho- 5 Bons pormenores técnicos mas pouca objectividade. Parece o típico jogador português com muitas fintas mas que por vezes se perde nos “rodriguinhos”. Não foi muito influente e poucas vezes procurou a linha jogando mais por espaços interiores mas mostrou qualidades que podem vir a ser importantes quando estiver mais entrosado com os colegas.

8- Saná- 6 Boa primeira parte mas demasiado perdulário na finalização (teve pelo menos 3 excelentes oportunidades de inaugurar o marcador). Quando arranca é difícil de parar e a sua capacidade de passe é impressionante. Agarra-se é, por vezes, demasiado à bola, e acabou por ter duas ou três perdas de bola no meio campo que, noutro grau de exigência, podem ser fatais. Saiu com dificuldades físicas.

9- Nélson Oliveira- 6 Este é “craque”. Não pede licença a ninguém para rematar e por vezes até usa e abusa desse aspecto (rematou para cima de uma dezena de vezes no jogo todo). Contudo, marcou o golo que “abriu” a defensiva contrária e teve duas ou três jogadas em que mostrou todos os seus atributos. Ainda pode ganhar mais influência na equipa.

10- David Simão-5 Alterna o bom com o mau. Vê-se que quer fazer sempre bom e bonito mas nem sempre consegue. Teve bastantes dificuldades e o jogo não lhe saiu de feição. De realçar um ou outro pormenor técnico a que já nos acostumou e alguns passes teleguiados “à Simão”, mas nunca conseguiu pegar no jogo como seria sua função. Acusou talvez também o cansaço de tantos jogos seguidos. Foi bem substituído por João Alves.

11- Diogo Figueiras-6 Talvez ainda esteja um pouco “verdinho” mas a verdade é que, após uma primeira parte algo apagado, mostrou raça e velocidade na segunda parte, arrancando para uma exibição bastante consistente.

Suplentes:

16- Adul- 7 Entrou e revolucionou o jogo. Ora como 2º avançado, ora a extremo direito mostrou sempre a velocidade como principal característica e foi decisivo na vitória conquistada. Marcou um belo golo de cabeça.

17- Danilo Pereira- 6 Entrou bastante bem em jogo e deu músculo ao meio-campo. Estampa física impressionante mas com boa técnica. Um valor a rever!

18- Nélson Cunha- 4 Jogou apenas 10 minutos mas ainda poderia ter facturado por 2 vezes.


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Tarde de Sol no Seixal com as bancadas relativamente bem compostas (dado tratar-se de uma 4ª feira) para assistir à 2ª jornada do nacional de juniores que punha frente-a-frente a equipa do Benfica e do Oeiras. Destaque para a presença de Fernando Chalana e Diamantino Miranda na tribuna a observar os jovens talentos do clube.

Depois da presença num torneio internacional em Itália o técnico João Alves optou por fazer apenas uma alteração relativamente à equipa que defrontara o Vitór...ler comentário completo »

Tarde de Sol no Seixal com as bancadas relativamente bem compostas (dado tratar-se de uma 4ª feira) para assistir à 2ª jornada do nacional de juniores que punha frente-a-frente a equipa do Benfica e do Oeiras. Destaque para a presença de Fernando Chalana e Diamantino Miranda na tribuna a observar os jovens talentos do clube.

Depois da presença num torneio internacional em Itália o técnico João Alves optou por fazer apenas uma alteração relativamente à equipa que defrontara o Vitória de Setúbal: saindo André Soares (não-convocado) proporcionando a estreia de José Coelho, o extremo ex- Inter e ex-Porto que tanta polémica deu o ano passado.

Assim, o Sport Lisboa e Benfica alinhou em 4x3x3 com uma defesa em que se destaca a presença de João Pereira novamente adaptado ao lado esquerdo da defesa e uma intermediária em que o capitão David Simão surgia mais recuado tendo à sua frente Leandro Pimenta (à esquerda) e Saná (à direita). Mais à frente, o flanco esquerdo estava entregue a Coelho e o direito a Figueiras, apoiando ambos o ponta de lança Nélson Oliveira.

O jogo começou morno, com a equipa do Oeiras bem organizada sobre o terreno de jogo, fazendo bastante pressão alta, não deixando jogar o Benfica. Nesta fase, apenas de longe o Benfica ia criando relativo perigo com 3 remates de Nélson Oliveira. No meio campo, David Simão não era o organizador que se precisava e era através do futebol de passe curto dos dois interiores (Saná e Pimenta) que se conseguiam alguns desequilíbrios.

Aos 13 minutos, após uma fase inicial de jogo em que o Benfica procurou jogar mais pela esquerda, um pequeno jogador começa a mostrar-se no corredor direito. Pedro Eugénio ganha a linha e cruza atrasado para Saná que tira muito bem o defesa e dispara de pé esquerdo já quase na pequena área para uma boa defesa do guarda redes do Oeiras.

Intensificava-se a pressão do Benfica e, dois minutos volvidos e David Simão recupera uma bola à entrada da área adversária e Pimenta, à meia volta, com um remate colocado, obriga o guarda-redes a mais uma excelente estirada.

Nesta fase o Oeiras sacudiu um pouco a pressão e tentava criar perigo através dos seus velozes avançados. No entanto, a dupla de centrais do Benfica mostrou-se sempre muito segura, não permitindo quaisquer veleidades aos atacantes contrários.

Aos 21minutos uma jogada muito bem conseguida pelo ataque do Benfica: grande arrancada de Saná pela direita que desmarca Figueiras na linha, arrancando este um belo cruzamento largo para Coelho que, ao 2º poste amortece para Nélson Oliveira tentar um remate à meia volta que acabou por sair bastante torto.

Entretanto o jogo não estava a correr de feição a David Simão, com alguns passes errados e pouca capacidade de organização de jogo. Lendo bem essa situação, João Alves inverteu o triângulo de meio-campo e desceu Leandro Pimenta para o apoio ao capitão, passando a jogarSaná mais no apoio a Nélson Oliveira.

O Benfica ia pressionando e o Oeiras mostrou-se um bloco muito bem organizado (chegou a haver situações de bola corrida em que esta equipa colocava 9 jogadores dentro da própria área). Lassana perde uma excelente oportunidade em plena pequena área do Oeiras e, pouco depois tem que ser assistido pela primeira vez após uma disputa de bola mais viril. Isto era sintomático da agressividade que os jogadores visitantes iam pondo na procura da bola, cometendo algumas faltas, limitando também as opções do Benfica que se via obrigado a procurar a meia distância (Simão, João Pereira e Figueiras tentaram a sua sorte, sem sucesso).

Começavam-se já a ouvir alguns “profetas da desgraça” no Seixal, reclamando com a equipa que, perante um adversário tão fechado e organizado, precisava obrigatoriamente de ter muita paciência.

Em cima do intervalo, Coelho (que entretanto trocara de flanco com Figueiras) arranca muito bem pela direita, procura a tabela no meio e é carregado duramente em cima da linha de área por um adversário. O árbitro mandou seguir pois a bola sobrou para Nélson Oliveira que rematou muito por cima, tendo sido posteriormente admoestado o defesa visitante com a cartolina amarela.

Era tempo então de recolher às cabines, depois de uma primeira parte em que, apesar de um domínio inequívoco do Benfica, o marcador continuava a zeros, muito por culpa de um bloco defensivo do Oeiras muitíssimo sólido e de uma boa exibição do seu guarda-redes. Ressalve-se a incapacidade ofensiva que iam demonstrando os visitantes, espreitando sempre o contra-ataque, mas sendo totalmente inofensivos para a baliza defendida por Diogo Freire.

2ª Parte:

No recomeço, uma alteração no Benfica com a saída do apagado David Simão (a braçadeira passou para o braço de João Pereira) e a entrada do irreverente Adul. A equipa passou a jogar num 4x2x4, com Saná e Pimenta a assumirem todas as despesas do meio campo, Coelho bem aberto na esquerda, Figueiras na Direita, e o recém-entrado Adul ao lado de Nélson.

2 minutos volvidos, as alterações a surtirem efeito. Cavalgada impressionante de Pedro Eugénio na direita, criando o desequilíbrio e indo à linha cruzar atrasado para uma zona em que estavam 3 atacantes benfiquistas. Nélson Oliveira não se fez rogado e, dominando a bola, disparou forte de pé direito sem hipótese para o guardião contrário. Estava feito o 1-0.

O Benfica continuava a dominar e o Oeiras a mostrar-se inofensivo. Continuava, porém, a ser complicado entrar na defensiva visitante que se defendia com unhas e dentes. Aos 54 minutos, destaque para uma entrada duríssima do nº8 do Oeiras sobre Saná, que o obrigou a ser assistido mais uma vez, tendo o árbitro exibido o correspondente cartão amarelo.

Aos 59 minutos, na sequência de um canto na esquerda, Coelho tira dois adversários do caminho e procura o pé direito para tirar um grande cruzamento ao 2º poste onde surge Abel a cabecear. O defesa fez como mandam as regras e atirou cruzado para baixo mas, com o guarda redes totalmente batido, a bola caprichosamente sai a centímetros do poste.

Estava dado o aviso. Pedro Eugénio, numa corrida que foi recorrente durante o jogo todo, combina bem com Figueiras, tira o defesa do caminho, ganha a linha e tira um cruzamento teleguiado ao segundo poste onde o pequeno Adul, de cabeça, faz o segundo golo do encontro. Explosão de alegria no Seixal e a equipa toda a felicitar o nº2 pelo excelente jogo que vinha a fazer.

Aos 20 minutos da 2ª parte Saná, que já estava em notórias dificuldades físicas (muito castigado pelos adversários) é substituído por Danilo Pereira. O Benfica continuava em cima do Oeiras e Pedro Eugénio era um “diabo à solta” na direita. Mais um cruzamento teleguiado para um duplo falhanço de Diogo Figueiras.

Aos 78’ Nélson Oliveira, sozinho no meio de um rol de defesas contrários tem um trabalho notável e consegue ganhar espaço e rematar um pouco por cima. Um minuto depois, João Alves esgota as alterações e tira o estreante Coelho, apostando no juvenil Nélson Cunha para a frente de ataque, passando Adul para a extrema-direita.

O Oeiras, mesmo em desvantagem e apesar das substituições promovidas pelo seu técnico continuava sem ameaçar. E foi mesmo numa desconcentração da defensiva do Benfica que construíram o único lance de golo na partida. Perda de bola em zona proibida e falta de Abel em posição frontal à baliza. Na marcação, execução quase irrepreensível com a bola a bater com estrondo na barra da baliza de Diogo Freire.

Até final, há ainda a referir duas boas oportunidades do suplente Nélson Cunha (uma delas noutro cruzamento “com açúcar” de Pedro Eugénio) e um excelente remate de Leandro Pimenta do meio da rua que proporcionou uma boa defesa ao guarda-redes contrário.

Terminou então o jogo com uma exibição que se pode dizer positiva da equipa do Benfica, que se nota estar ainda em construção. Há apenas que melhorar a eficácia e o natural entrosamento entre os jogadores. Nota positiva para a equipa de arbitragem que fez uma actuação irrepreensível (apenas 3 cartões amarelos para jogadores do Oeiras) e também para o técnico João Alves que leu bem a partida e revolucionou o jogo com a entrada de Adul, colocando mais homens junto da área adversária o que foi crucial para os dois golos marcados.


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Diogo Freire, Pedro Eugénio, Abel Pereira, João Pereira, Roderick Miranda, Leandro Pimenta, José Coelho (Nélson Cunha 79’), Lassana Camara (Danilo Pereira 65’), Nélson Oliveira, David Simão (C) (Adul 45’), Diogo Figueiras

Suplentes não-utilizados: Pedro Miranda, Edson Silva, Aurélio Silvério e Luis Martins.

benfica 2-0 oeiras

tenho grandes expectativas nesta epoca com jovens como Nelson Oliveira , Lassana Camara , Andre Soares , Roderick Miranda estamos certemente mais fortes é preciso ke se adaptem da melhor forma e depois é sonhar com o titulo. Força Benfica