A história do Europeu de França
Podia ter sido deles, os franceses, que organizavam a prova e que, repletos de craques, começaram por alicerçar vitórias em Payet, antes de Pogba e Griezmann pegarem na batuta. Podia ter sido deles, os alemães, que eram campeões do Mundo e que também tinham um leque impressionante de, ao mesmo tempo, bons jogadores e vencedores natos. Podia ter sido deles, os espanhóis, ainda com muita cultura de vitória e com alguns restos de tiki-taka assente em Iniesta. Podia ter sido de italianos, de ingleses ou de croatas, os primeiros encantadores da prova. Mas não. Aquela seria diferente. Seria para premiar a mudança de paradigma de um país habituado às vitórias morais e às mortes na praia. À beira-mar plantado, seria para eles, os portugueses.